09/04/2020 às 20:50, atualizado em 09/04/2020 às 21:03

GDF corrige obstruções causadas por lixo e vandalismo em Taguatinga

Águas das últimas chuvas na cidade escoaram com força, causando problemas até em Vicente Pires

Por Hédio Ferreira Júnior, da Agência Brasília

Enxugando gelo: população despeja lixo e entulhos indevidamente e sobrecarrega trabalho de servidores do GDF | Foto: Divulgação

O Governo do Distrito Federal, por meio da Administração Regional de Taguatinga, reforçou a as barreiras das três bacias de contenção construídas no Taguaparque. Nesta terça-feira (7), uma delas teve a saída de água obstruída, o que causou transbordamento durante as chuvas fortes que caíram sobre a cidade. Sem passar pelo canal de retenção, as águas pluviais escoaram com força sobre Vicente Pires, causando problemas naquela região.

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Nesta quinta-feira (9), técnicos da administração acompanharam a construção de uma barreira que impedirá, caso a bacia volte a transbordar, que a grande quantidade de água se transforme em uma enxurrada e crie novos prejuízos à população.

A retirada de um material, colocado intencionalmente para obstruir a saída da água de uma das bacias, foi feita ainda na quarta-feira (8), dia seguinte ao incidente.

A área onde estão as bacias de contenção de água do Taguaparque é a mesma onde o GDF Presente retirou, há poucos meses, mais de 40 toneladas de caminhões de entulho que era despejado ilegalmente pela população. Restos de materiais de construção, podas de árvore, móveis velhos e muito lixo poluíam o espaço e serviam para atrair bichos e doenças, colocando em risco a segurança e a saúde da vizinhança.

Avenida das Palmeiras tem, recorrentemente, diversas bocas de lobo entupidas mesmo diante do apelo geral por limpeza e higiene | Foto: Divulgação

Lixos na boca de lobo

Também em Taguatinga, a administração desobstruiu 17 bocas de lobo (14 na QNJ e três na QNA) repletas de lixos despejados incorretamente pela população nas ruas.

Esse material acabava retido nas entradas de água e impediam o escoamento das chuvas em dias de temporal, causando alagamentos e destruindo a massa asfáltica.

“As pessoas ainda não estão cuidando adequadamente dos materiais que descartam. Ao jogarem no chão ou não os deixarem embalados nos locais adequados para coleta, elas criam um problema que acaba se voltando contra elas e o resto da população que vive e passa por ali”, observou o administrador de Taguatinga, Geraldo César.