10/04/2020 às 13:29, atualizado em 11/04/2020 às 17:36

Prevenção nas obras do Complexo de Reciclagem

Orientações da OMS e demais autoridades de saúde são adotadas para proteger ainda mais os trabalhadores das Centrais de Triagem e da Central de Comercialização

Por Agência Brasília *

Semanalmente, técnicos da Sema realizam visitas de monitoramento às obras | Foto: Secretaria de Meio Ambiente / Divulgação

A Secretaria de Meio Ambiente (Sema) está seguindo as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), do Ministério da Saúde e de decretos publicados pelo Governo do Distrito Federal para dar segurança aos trabalhadores que atuam nas obras das Centrais de Triagem (CTR) e da Central de Comercialização (CC), núcleos de materiais recicláveis que compõem o Complexo de Reciclagem do Distrito Federal.

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O empreendimento fica na Vila Estrutural, próxima à Cidade do Automóvel, em área de 80 mil metros quadrados. A estrutura conta com investimentos de cerca de R$ 53 milhões, por meio de Contrato de Colaboração Financeira Não Reembolsável, celebrado entre o GDF e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A obra é viabilizada pela Companhia Urbanizadora de Brasília (Novacap) e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Cooperativas e associações de catadores vão gerir e operar os espaços.
“Estamos atentos às medidas de contingenciamento e atuando em consonância com as recentes determinações diante da atual situação de emergência em saúde pública e pandemia declarada pela OMS, em decorrência do coronavírus [causador da Covid-19]”, afirma o secretário da pasta, Sarney Filho.
Semanalmente, técnicos da Sema realizam visitas de monitoramento às obras. Desde a declaração de pandemia pela OMS, os operários seguem recomendações de grupos de risco, distanciamento recomendado entre colaboradores, utilização de equipamentos de proteção adequados e de materiais de higiene.

Capacete, luvas, máscaras: trabalhadores atuam em segurança nos galpões de reciclagem | Foto: Secretaria de Meio Ambiente / Divulgação

“As centrais de comercialização e uma de triagem estão concluídas. A segunda está 80% pronta, sendo que, para a pavimentação e infraestrutura internas e externas, estamos aguardando o período de estiagem, para não correr o risco de desperdiçar recursos”, explica o coordenador  de implementação da Política de Resíduos Sólidos da Sema, Glauco Amorim da Cruz.
Coleta seletiva
A Central de Reciclagem deve gerar cerca de 750 postos de trabalho. Os dois centros de triagem, com a metragem de 2.825,60 metros quadrados cada, serão destinados ao adequado tratamento da parcela seca dos resíduos da coleta seletiva do DF, maximizando o retorno de diversos resíduos passíveis de reciclagem à cadeia produtiva da reciclagem do DF e do país.
Já a Central de Comercialização de Materiais Recicláveis receberá o material pré-selecionado para beneficiamento dos materiais advindos tanto dos CTRs quanto das demais cooperativas de catadores do DF pertencentes à rede Centcoop-DF, a Central das Cooperativas de Materiais Recicláveis do Distrito Federal.
* Com informações da Sema