19/05/2020 às 12:57, atualizado em 19/05/2020 às 17:09

Quadras e parquinhos do Paranoá são reformados

Há 14 anos sem revitalização, praças em estado mais crítico estão entre os primeiros locais contemplados com reparos

Por Ana Luiza Vinhote, da Agência Brasília | Edição: Chico Neto

Obras incluem pintura das quadras de esporte e troca das grades de proteção lateral, entre outros serviços | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília

A Administração Regional do Paranoá está reformando as praças da cidade. Do fim de 2019 até agora, oito quadras e parquinhos da região passaram por revitalização. Os serviços incluem pintura das quadras de esporte, reforma das tabelas de basquete, troca das grades de proteção lateral, roçagem, capinagem, poda de árvores e tapa-buraco, entre outros. Esta semana, é a vez da Quadra 8.

“Essa reforma chegou na hora certa”, avalia o aposentado Oldegar Caldeira, 59 anos, morador há 30 anos da cidade. “Estamos muito satisfeitos com a obra. O local está ficando muito bonito e seguro”. Ele conta que há tempos solicita reparos na quadra e no parquinho, onde seus netos costumavam brincar antes da pandemia de coronavírus.

Segundo o administrador do Paranoá, Sérgio Damasceno, os locais estavam sem manutenção há 14 anos. “Fizemos um levantamento para saber o estado de quadras e parquinhos”, conta. “Algumas delas [as quadras] vão precisar de uma reforma total, mas estamos dando prioridade àquelas que estão em estado crítico”.

Ao todo, são 44 praças. Damasceno adianta que a intenção é reformar um espaço público a cada 15 dias, mas as equipes da administração, com apoio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), estão conseguindo entregar o local totalmente revitalizado em apenas uma semana.

Fiscalização e conscientização 

Para que as praças sejam conservadas, a administração do Paranoá conta com o apoio da comunidade no sentido de ajudar a preservar os espaços públicos. Sérgio Damasceno ressalta que órgão faz um trabalho de fiscalização e conscientização com a população.

“Na maioria dos casos, não temos problemas com a depredação desses espaços”, relata. “A questão era a falta de manutenção – as condições adversas do tempo, como a chuva, que enferruja os equipamentos. Mesmo assim, lançamos um projeto que envolve lideranças regionais, escolas, catadores de coletas seletiva para melhorar o uso de equipamentos públicos da cidade”.