29/07/2020 às 18:23

Observatório da Mulher contabiliza 3,5 mil acessos em apenas um mês

Portal reúne os principais dados e estatísticas sobre a realidade das mulheres do DF

Por Agência Brasília * | Edição: Chico Neto

Lançado em junho deste ano, o portal do Observatório da Mulher já contabiliza quase 3,5 mil acessos desde que entrou no ar. O canal foi criado a partir do Decreto nº 40476/2020, de 2 de março de 2020, do governador Ibaneis Rocha. A página oferece tanto acesso à informação quanto mecanismos para que as mulheres peçam ajuda, caso estejam em situação de violência.

“O nosso objetivo é justamente trazer transparência e facilitar o acesso às informações, para que a realidade da mulher seja vista, percebida, estudada e compreendida pela população do Distrito Federal, e que, a partir disso, possamos pensar políticas públicas efetivas que vão de acordo com essa realidade”, explica a secretária da Mulher, Ericka Filippelli.

Além de mais de 40 gráficos com dados comparativos atualizados sobre as mulheres do DF nas áreas da saúde, segurança pública, educação, assistência social e do trabalho, foram incluídas informações sobre os locais de acolhimento, bem como sobre novos programas criados pela Secretaria da Mulher (SM) em razão da pandemia da Covid-19. Também foram inseridos dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) sobre os índices de violência doméstica registrados no DF neste ano.

Canais abertos

Desde março, mais de 2,5 mil atendimentos remotos foram feitos por meio da Campanha “Mulher, Você não Está Só”, pelo número de WhatsApp e o e-mail que ficam disponíveis 24 horas para atender mulheres em situação de violência.

No Observatório da Mulher também estão disponíveis todos os contatos da rede de enfrentamento à violência no DF, com acesso direto ao Disque 190 e aos números de Whatsapp da SM e da Polícia Civil, para que a mulher peça ajuda ou denuncie o seu agressor.

Novos dados

Neste mês também foram inseridos novos dados sobre o “Oportunidade Mulher”, programa de incentivo ao empreendedorismo feminino da SM. Um deles aponta que mais de 65% das participantes dos cursos e oficinas do programa estão desempregadas.

Esses e outros dados podem ser consultados no Observatório da Mulher, que também traz informações sobre a Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio, e ainda dados referentes às formas de violência, o violentômetro e a Cartilha da SMDF.

Além da SM, o Comitê Gestor do Observatório é composto pelas secretarias de Educação, do Trabalho, da Saúde, do Desenvolvimento Social, de Segurança Pública, da Casa Civil, e da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan).

* Com informações da Secretaria da Mulher