13/08/2020 às 20:11, atualizado em 17/08/2020 às 15:10

Pente-fino nas estradas rurais do Distrito Federal

Equipes atuam no trabalho de recuperação dessas vias, em várias regiões administrativas, aproveitando a época de estiagem

Por Gizella Rodrigues, da Agência Brasília | Edição: Freddy Charson

Divulgação | Administração Regional de Ceilândia

Em Ceilândia, 11 quilômetros de estradas no Núcleo Rural Alexandre Gusmão e da gleba 4 do Incra 9 também foram patrolados. Foto: Divulgação | Administração Regional de Ceilândia

O Governo do Distrito Federal se preocupa com a qualidade de vida da comunidade rural e tem intensificado o trabalho de recuperação das estradas de terra dos núcleos rurais do DF, aproveitando a época de estiagem. Somente nesta semana, quase 30 quilômetros de estradas rurais receberam melhorias em cinco núcleos no Gama, Ceilândia e Paranoá.

No Núcleo Rural Rajadinha II, no Paranoá, além da terraplanagem das vias para a melhoria da trafegabilidade dos produtores, o GDF Presente, em parceria com a Administração Regional, consertou as três bacias de contenção que armazenam a água das chuvas, impedindo que a enxurrada cause buracos nas estradas do núcleo rural.

A tubulação das bacias estava entupida e a água passava de uma bacia para a outra. Assim, quando chovia, a água se acumulava em apenas uma delas, que rapidamente enchia e transbordava. “Agora, resolvemos o problema. Fizemos a drenagem nas bacias e as três vão funcionar como contenção”, afirma o administrador do Paranoá, Sérgio Damasceno.

Segundo ele, o Paranoá tem a segunda maior área rural do DF e cerca de duas mil pessoas vivem no Rajadinha II. Gente que era obrigada a conviver com vias constantemente esburacadas na época de chuva. “A água descia com força na primeira rua do núcleo rural e inundava as casas. A minha casa foi inundada duas vezes”, conta Evair Fernandes, 33 anos, morador da região. “Isso sem falar no estrago que causava nas estradas”, lembra.

A terra carregada pela chuva também causava o assoreamento do córrego Rajadinha. Também no Paranoá, o Polo Leste do GDF Presente está fazendo a recuperação de estradas vicinais em Sobradinho dos Melos, em uma área conhecida como Quilômetro Doze.

[Olho texto=”Desde o dia 3 de agosto, 790 toneladas de entulho foram recolhidas nas ruas de Ceilândia. Agora, as equipes do Polo Oeste trabalham no P Sul, com operações tapa-buracos nas ruas principais da QNP 22 e EQNP 14/18, com a construção de um estacionamento na Avenida P3 Sul.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”]

No Gama, as ruas sem asfalto da Ponte Alta Sul estão sendo recuperadas. Em Ceilândia, 11 quilômetros de estradas no Núcleo Rural Alexandre Gusmão e da gleba 4 do Incra 9 também foram patrolados. Desde o dia 3 de agosto, 790 toneladas de entulho foram recolhidas nas ruas de Ceilândia. Agora, as equipes do Polo Oeste trabalham no P Sul, com operações tapa-buracos nas ruas principais da QNP 22 e EQNP 14/18, com a construção de um estacionamento na Avenida P3 Sul.

O Polo Central  do GDF Presente trabalha desde segunda-feira (10) no Guará. Várias ações são executadas em toda a cidade, como limpeza, capinagem e roçagem de praças, recolhimento de lixo e entulho, de faixas de propaganda irregulares, pintura de meios-fios, construção de calçadas, manutenção da horta comunitária e limpeza de bocas de lobo.

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A administradora do Guará, Luciane Quintana, conta que fez questão que as equipes passassem pelas novas quadras do Guará II, região conhecida como Cidade do Servidor. Com lotes licitados pela Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap) desde 2010, as quadras, da QE 48 a QE 58, ainda estão sendo urbanizadas e nem todas as ruas são asfaltadas, por exemplo. “A região já tem moradores e muitas demandas. Fizemos as ações lá para deixar claro que eles são moradores do Guará”, afirma. 

As equipes do GDF Presente e da Administração Regional recolheram entulho no local e, com caminhões-pipa, jogaram água nas ruas ainda não pavimentadas para conter a poeira.

Na Fercal, o Polo Área Norte faz o patrolamento e ajustes da rua principal da Comunidade Fercal 2, ainda sem asfalto, e começou a pavimentar a rua da quadra 18, também na Fercal 2. Nesta quinta-feira, dez toneladas de massa asfáltica foram gastas no local. E continua com a disposição das manilhas para a construção da galeria de águas pluviais no Engenho Velho.