25/08/2020 às 10:36, atualizado em 25/08/2020 às 16:11

Crianças podem participar de celebrações

Decreto publicado nesta terça (25) permite que menores de 12 anos frequentem cultos e missas. Restrição permanece para pessoas com comorbidades

Por Renata Moura, da Agência Brasília* I Edição: Carolina Jardon

Depois de mais de quatro meses impedidas pela pandemia do novo coronavírus de frequentar igrejas, as crianças finalmente estão autorizadas a retornarem presencialmente. O Decreto nº41.135, que libera o público para celebrações ao vivo foi publicado no Diário Oficial do DF desta terça-feira (25). No entanto, a restrição continua para pessoas com comorbidades de qualquer idade.

“É mais um passo dado no sentindo de recuperar a plena normalidade das celebrações nos templos de Brasília”, afirma o chefe da Unidade de Assuntos Religiosos, Kildare Meira. Segundo ele, a medida tem impacto na recuperação da vida das organizações religiosas já que boa parte das igrejas têm atividades direcionadas para as crianças, como as catequeses e os encontros específicos, que estavam suspensos.

Há dez dias, o governo também controlou o funcionamento de templos religiosos com menos de 200 lugares. Decreto nº41.105/20 permitiu que todas as igrejas, inclusive as de pequeno porte, abrissem as portas ao público para as celebrações presenciais, desde que atendessem aos protocolos de segurança com rigidez.

Meira lembra que a medida também vai auxiliar a vida religiosa de muitas famílias. “Com essa liberação de hoje, facilita a vida do cidadão que quer ir à celebração e muitas vezes não têm com quem deixar os filhos”, explica. “Agora vai poder ir aos eventos religiosos acompanhados das crianças”, completa.

No entanto, o chefe da unidade religiosa do GDF destaca: “Ainda estamos dentro de uma pandemia, por isto, é importante que as pessoas respeitem as demais regras. Continuam vigentes, o uso de máscaras, higienização das mãos e dos pés, distanciamento social de dois metros”, completa. Ele ainda reforça que o governo conta com o apoio dos líderes religiosos para ajudar na fiscalização maior orientando, inclusive, pessoas com comorbidades que evitem sair as ruas.

*Colaborou Lúcio Flávio