22/12/2020 às 18:17, atualizado em 22/12/2020 às 18:20

Mais de R$ 27 milhões para reforçar a saúde pública

Em 2020, investimento do GDF serviu para criar e reformar estruturas da rede para enfrentamento à pandemia

Por Agência Brasília * | Edição: Fábio Góis

Investimento na oferta de leitos especiais é uma das marcas da atual gestão de saúde | Foto: Breno Esaki / Agência Brasília

Apesar da pandemia de Covid-19, que afetou diretamente todas as áreas do governo, o ano de 2020 é considerado muito produtivo para a saúde pública do Distrito Federal. Ao todo, a Secretaria de Saúde investiu R$ 27,3 milhões (mais precisamente, R$ 27.373.352,31) na adaptação dos hospitais de campanha do Estádio Nacional Mané Garrincha, do Centro Médico da Polícia Militar e do Hospital Regional da Asa Norte (Hran).

Durante todo o ano o governo concentrou esforços para ampliar a oferta de leitos de internação e de espaços voltados somente para esse tipo de tratamento. Além disso, foram construídos dois hospitais de campanha: o de Ceilândia, com capacidade para 20 leitos de suporte avançado e 40 de enfermaria, e o da Papuda, com dez leitos de suporte avançado e 30 de enfermaria.

[Numeralha titulo_grande=”16 novas UBSs” texto=”serão licitadas no próximo ano” esquerda_direita_centro=”centro”]

“Conseguimos construir dois hospitais de campanha e adaptar três espaços para atender à necessidade dos pacientes com Covid-19. Fizemos muita coisa, foi um ano de muito trabalho”, avalia o subsecretário substituto de Infraestrutura, Alan Oliveira.

Os investimentos foram além da pandemia. Ao todo, a Secretaria de Saúde investiu R$ 45,6 milhões (mais precisamente, R$ 45.629.930,56) em manutenção predial de várias unidades da rede, como os hospitais regionais e os prédios que fazem parte da pasta.

UBS de Samambaia é um dos exemplos de reforço na estrutura de saúde pública do DF | Foto: Breno Esaki / Agência Brasília

Também houve grande investimento na manutenção de ares-condicionados e de elevadores, bem como na prestação de serviços de manutenção predial, preventiva e corretiva – por exemplo, reposição de peças em equipamentos condicionadores de energia elétrica do tipo motor gerador, nobreak, estabilizador, transformador e quadro elétrico, em aporte de recursos que totalizou R$ 9,5 milhões (mais precisamente, R$ 9.597.595,74).

“Conseguimos fazer tudo que estava previsto. Além dos gastos com aquisições de equipamentos, investimos em manutenções prediais, de elevadores e ar-condicionado, além de inaugurar duas unidades básicas de saúde (UBS) e iniciar a construção de seis”, destaca o subsecretário.

Atenção Primária

Em 2020, houve investimento em infraestrutura na Atenção Primária, que engloba as UBSs. O valor foi de R$ 27,2 milhões (R$ 27.244.400,34, mais precisamente), aplicados na construção de oito novas UBSs, das quais duas delas, a UBS 11 de Samambaia e a UBS 5 do Recanto das Emas, já foram concluídas e inauguradas. Ainda de acordo com o subsecretário substituto, para 2021 está prevista a licitação de 16 novas UBSs.

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A reforma da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (Ucin) Canguru, do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), está com 80% das obras executadas e custou R$ 770 mil aos cofres públicos.

A Subsecretaria de Infraestrutura da Secretaria de Saúde também é responsável pela aquisição de diversos equipamentos. Entre eles, foram adquiridos em 2.020 aparelhos de dosimetria para levantamentos radiométricos, além de equipamentos de fluoroscopia.

* Com informações da Secretaria de Saúde