14/01/2021 às 16:21, atualizado em 14/01/2021 às 17:08

Iniciado planejamento para combate a incêndios florestais

Proposta do Brasília Ambiental é antecipar estratégias de prevenção, com previsão de investimento de R$ 5 milhões, neste ano

Por Agência Brasília* | Edição: Freddy Charlson

Ações de 2020 resultaram em queda no número de focos de incêndio nos parques e unidades de conservação | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental

Foco no planejamento e na prevenção. Esse é o motivo que levou o Brasília Ambiental a realizar, nesta semana, a primeira reunião da equipe de gestores que vai estar à frente das ações para a prevenção e combate aos incêndios florestais em 2021. O grupo, que se reuniu virtualmente, trabalha para ter uma proposta do edital de contratação dos brigadistas florestais até o final deste mês.

Embora os incêndios florestais só ocorram no segundo semestre do ano, no período da seca, foram as ações bem-planejadas de 2020 que resultaram em queda no número de focos de incêndio nos parques e unidades de conservação (UCs). “A ideia, este ano, é reduzir muito mais a quantidade de focos de incêndios. A prevenção altera completamente o cenário”, explica o superintendente de administração geral (Suag), Ricardo Roriz.

O Distrito Federal chegou em 2020 ao fim do período crítico da seca, quando ocorre o maior número de focos de incêndios, com 50% a menos de área queimada numa comparação com 2019. Esse quadro positivo, segundo análise do próprio Instituto e da Secretaria de Meio Ambiente, que coordena o Programa de Combate a Incêndios Florestais (PPCIF), deve-se à ações realizadas no tempo hábil e correto, com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), que liberou R$ 3, 5 milhões para investimentos na execução do Programa.

O sucesso também é atribuído ao envolvimento de todos os órgãos que fazem parte do PPCIF, à criação da Diretoria de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais no âmbito do Instituto, e à contratação ainda no início de julho de 148 brigadistas florestais pelo órgão.

Investimento

A expectativa para 2021 é de investimentos na ordem de R$ 5 milhões, com contratação dos brigadistas florestais em março – tempo hábil para focar mais ainda em ações preventivas. “Quem quiser concorrer às vagas deverá fazer o curso de brigadista florestal, ministrado por entidade competente”, ressalta Ricardo Roriz.

Além de Roriz, participaram da reunião a superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon), Rejane Pieratti; o diretor de Prevenção de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (DPCIF), Pedro Paulo Cardoso; e representantes das áreas do Instituto envolvidas no planejamento estratégico de prevenção.

*Com informações do Brasília Ambiental