05/03/2021 às 14:21, atualizado em 05/03/2021 às 14:26

Centro Obstétrico ganha enfermeira especializada

Profissional, que atua no Hospital Regional de Samambaia, auxilia e presta assistência individualizada às parturientes no momento do trabalho de parto

Por Agência Brasília* I Edição: Carolina Jardon

Desde o início do ano, o Centro Obstétrico do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) passou a oferecer às suas parturientes o acompanhamento com uma enfermeira obstetra na hora do trabalho de parto, possibilitando uma assistência humanizada durante um momento tão especial na vida de uma mulher.

Alice Oliveira é a enfermeira obstetra que tem feito a diferença na vida das parturientes do HRSam. Ela começou a atuar na unidade desde o dia 4 de janeiro | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF

Além de possibilitar maior humanização, o trabalho realizado pela enfermeira obstetra inclui dar suporte obstétrico, ou seja, fazendo avaliação materno e fetal, criando métodos de alívio da dor e exercícios para melhor progressão do trabalho de parto.

Alice Oliveira é a enfermeira obstetra que tem feito a diferença na vida das parturientes do HRSam. Ela começou a atuar na unidade desde o dia 4 de janeiro. “Tenho um olhar focado em uma assistência humanizada, que é uma assistência segura, embasada em conhecimentos científicos, com um perfil acolhedor, que respeite as necessidades da parturiente, uma assistência individualizada”, afirma.

De acordo com Alice, muitas vezes o que a parturiente precisa é ser acolhida, ter alguém que entenda tanto a parte científica de um trabalho de parto, métodos de alívio da dor, exercícios para descida do bebê e melhor progressão do trabalho de parto, quanto também entenda que o parto não é só físico, mas influenciado por outros fatores, como sensação de segurança, nível de estresse e ansiedade.

“Tudo isso tem impacto na cascata hormonal e todos esses aspectos precisam ser considerados em um nascimento. Tenho conseguido deixar as pacientes em posições variadas, com liberdade de posição, além de utilizar métodos não farmacológicos de alívio da dor, recorrendo aos recursos disponíveis como banho, massagens, exercícios individualizados ao caso, uso da bola feijão para abertura pélvica, entre outros”, explica.

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Na opinião da enfermeira obstetra, para mudar o mundo é preciso mudar a forma de nascer, olhar para esse momento único e singular com o respeito que essas parturientes merecem, o que diminui significativamente as intervenções desnecessárias. Em 2020, foram realizados 4.143 partos no HRSam, a média anual foi de 354 por mês. Cerca de 12 partos por dia. Em janeiro de 2021 foram realizados 310 partos. O quantitativo de fevereiro ainda está em aberto.

Reforma no HRSam

Assim que a pandemia acabar, o Centro Obstétrico passará por uma grande reforma. Uma das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) será transferida para o térreo do hospital e o CO será ampliado para essa área que hoje é a UTI.

Com a reforma, o Centro Obstétrico estabelecerá os padrões para o funcionamento fundamentados na qualificação, humanização da atenção e gestão, e redução e controle dos riscos para os usuários. Além de aumentar o número de partos.

“Poderemos oferecer maior qualidade de atendimento como, áreas de convivência para as gestantes se distraírem durante o trabalho de parto, uma vez que, o trabalho de parto pode demorar horas e até dias”, explica Gisella Souza Pereira, supervisora de Enfermagem do Centro Obstétrico do HRSam.

* Com informações da Secretaria de Saúde