05/04/2021 às 09:36, atualizado em 05/04/2021 às 14:22

Aprenda como evitar as pragas urbanas e se proteger

Manter ambientes limpos e higienizados é uma forma de evitar a proliferação desses animais, que podem transmitir doenças

Por Ana Luiza Vinhote, da Agência Brasília I Edição: Carolina Jardon

Os pombos podem transmitir criptococose, mais conhecida como doença do pombo, pelas fezes – e a orientação é não alimentar esses animais | Foto: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília

Cuidados simples, mas que muitas vezes são ignorados pelas pessoas, são fundamentais para a saúde pública. Manter os ambientes limpos e sem restos de comida é uma forma segura de evitar a proliferação de baratas, aranhas, moscas, baratas, lagartas, escorpiões e pombos e, consequentemente, a transmissão de doenças.

Além de contar com a ajuda da população, o governo local também investe em ações para combater a infestação desses animais.

[Olho texto=”“As pragas urbanas são aqueles animais indesejáveis ao convívio humano, que trazem risco à vida das pessoas. Eles podem transmitir leptospirose, salmonelose, alergias, entre outras”” assinatura=”Divino Valero, subsecretário de Vigilância à Saúde ” esquerda_direita_centro=”direita”]

Segundo o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, são feitas inspeções domiciliares, pulverizações, manejo ambiental, higienização nas redes de esgoto e programas de educação ambiental nas escolas.

“As pragas urbanas são aqueles animais indesejáveis ao convívio humano, que trazem risco à vida das pessoas. Eles podem transmitir leptospirose, salmonelose, alergias, entre outras”, informa.

Fatores ambientais e sanitários contribuem para a infestação de pragas urbanas | Foto: Arquivo/Agência Brasília

“Quem puder, também é aconselhável deixar as paredes do imóvel sempre rebocadas. Esses animais gostam muito de locais velhos, sem reformas”, explica Divino Valero. “Há dois fatores determinantes para infestações: o ambiental e o sanitário. Muito chuva acaba atraindo esses bichos também”.

No caso dos pombos – que transmitem criptococose, mais conhecida como doença do pombo, pelas fezes –, as orientações não são diferentes. Outra medida de segurança é não alimentar esses animais.

“Não é uma atitude saudável. Eles se reproduzem muito rápido e, quanto mais alimentamos, mais eles vão se concentrar naquele lugar, principalmente em telhados, varandas ou onde tem muita sujeira”, alerta o subsecretário. “Há dois fatores determinantes para infestações: o ambiental e o sanitário. Muita chuva acaba atraindo esses bichos também”,

Trabalho integrado

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As administrações regionais são grandes parceiras no combate às pragas urbanas. A administradora do Plano Piloto, Ilka Teodoro, ressalta que o primeiro trabalho é manter a cidade limpa. “E tentar conscientizar a população para que não joguem lixo nas ruas. Também fazemos vistoria para checar se alguma área virou foco desses animais e acionamos a vigilância sanitária”, comenta a responsável pela cidade.

Canal de comunicação

Para solicitar os serviços de combate às pragas urbanas, basta ligar para o 162 ou registar uma manifestações pelo site. Para acompanhar a demanda é preciso ter a senha de acesso ao sistema recebida no ato do registro da manifestação e o número do protocolo. Também é possível fazer a solicitação presencialmente. Cada órgão público do governo conta com uma ouvidoria especializada.