08/04/2021 às 19:06, atualizado em 08/04/2021 às 19:31

Tornar o Humanizar uma ação contínua é tema de reunião

Proposta para transformar o projeto em modelo definitivo de atendimento foi discutida nesta quinta-feira (8)

Por Agência Brasília* | Edição: Mônica Pedroso

Os colaboradores do Projeto Humanizar atendem os pacientes e seus familiares de forma acolhedora, acompanhando diretrizes do Ministério da Saúde | Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF

O Projeto Humanizar pode ser transformado em um programa permanente para aprimorar a qualidade do atendimento em todas as oito unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF). A proposta foi apresentada nesta quinta-feira (8) pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha ao presidente do instituto, Gilberto Occhi.

Secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Rocha é madrinha do projeto, que foi implementado em novembro de 2019. A ação acompanha as diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Humanização (PNH) do Ministério da Saúde. A proposta é humanizar ambientes hospitalares por meio de um modelo de atendimento qualificado, acolhedor e confiável aos pacientes e visitantes.

[Olho texto=”A primeira-dama apresentou ainda um projeto para que a ala psiquiátrica do Hospital de Base seja revitalizada por voluntários de paisagismo, que querem construir uma área verde no local” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

Os colaboradores do Humanizar atuam na recepção e nas emergências do Hospital de Base, do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e das seis unidades de pronto atendimento (UPAs). São eles que recepcionam e orientam inicialmente os pacientes e familiares. Ajudam também a atenuar o sofrimento de quem chega desesperado em busca de auxílio médico.

Mayara é admiradora desse modelo de atenção em unidades públicas. “Fui tratada com muita frieza quando estava com meu filho, com apenas 1 mês de vida, em um hospital particular”, relatou. “Desde então, vi a importância de uma ação para amenizar o sofrimento de quem vai ao hospital, que precisa ser ouvido e direcionado. Por isso, quero aperfeiçoar essa iniciativa e torná-la definitiva”.

O presidente do Iges-DF reforçou que o Projeto Humanizar faz a diferença no atendimento, porque trata com respeito as pessoas que chegam em busca de ajuda. “Muitas vezes, o usuário não sabe para onde ir, principalmente no Hospital de Base, que é muito grande”, disse.

Estudos em andamento

Os estudos para transformar o Humanizar  em um programa permanente estão em andamento sob coordenação da diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa do Iges-DF, Emanuella Ferraz, e da chefe da Assessoria Jurídica, Patrícia Paim, que participaram da reunião. “Estamos com todo o planejamento em andamento para que em breve a mudança seja feita”, disse Emanuella.

A primeira-dama apresentou ainda um projeto para que a ala psiquiátrica do Hospital de Base seja reformada por voluntários de paisagismo, que querem construir uma área verde no local. A proposta foi bem-acolhida pelo presidente do Iges. Occhi sinalizou para a possibilidade de um termo de cooperação entre o instituto e o grupo de paisagismo.

Ações para famílias de baixa renda

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Já a superintendente pré-hospitalar do Iges, Nadja Vieira, solicitou à primeira-dama a adoção de medidas que beneficiem famílias de pacientes de baixa renda internados nas UPAs. “É doloroso ver pessoas pedindo ajuda porque o parente está internado com coronavírus e a família está passando dificuldade”, ressaltou Nadja, sugerindo que seja feita campanha para arrecadar alimentos para as famílias mais necessitadas.

Mayara Noronha rocha lembrou que, na última terça-feira (6), o GDF lançou a campanha Solidariedade Salva, que objetiva arrecadar cestas básicas em todos os pontos de vacinação contra a covid-19. Os alimentos serão doados às famílias de baixa renda que estão sofrendo os efeitos da pandemia.

*Com informações do Iges-DF