20/04/2021 às 16:38, atualizado em 20/04/2021 às 16:56

Polícia Civil atua contra a pornografia infantojuvenil no DF

Policiais encontraram, dentro de uma residência em Samambaia, materiais relacionados à pedofilia infantil armazenados em um celular

Por Agência Brasília* I Edição: Carolina Jardon

A ação foi realizada por policiais da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), com apoio do Instituto de Criminalística (IC) | Foto: Divulgação/PCDF

Com objetivo de coibir a pornografia infantojuvenil, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, nesta terça-feira (20), a sexta fase da Operação Coleciona-Dores.

A ação foi resultado de uma série de investigações desenvolvidas para coibir a divulgação de imagens e vídeos de exploração sexual de crianças e adolescentes na internet.

Após autorização judicial, os agentes cumpriram mandado de busca e apreensão em uma residência de Samambaia. No local, os policiais encontraram materiais relacionados à pedofilia infantil armazenados em um celular. O suspeito foi autuado em flagrante e está à disposição da Justiça.

Atenção dos pais

[Olho texto=”“É importante que façam a denúncia por meio dos canais da instituição, como o telefone 197, a Delegacia Eletrônica ou mesmo pessoalmente na delegacia mais próxima” ” assinatura=”Delegado Júlio Delgado, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”]

O trabalho foi realizado por policiais da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), com apoio do Instituto de Criminalística (IC).  

“É muito importante que possamos contar com operações desse porte da Polícia Civil, pois o cuidado com nossas crianças deve ser constante”, recomenda o secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo.

“É imprescindível que pais e responsáveis estejam também sempre atentos e, mesmo em casos de suspeita, é importante que façam a denúncia por meio dos canais da instituição, como o telefone 197, a Delegacia Eletrônica ou mesmo pessoalmente na delegacia mais próxima. Essa atitude contribuirá com o trabalho policial”, reforça.

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De acordo com o delegado responsável pela investigação, Dário Freitas, as penas para o delito de armazenamento de imagens e vídeos de exploração sexual infantil, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) podem chegar a 4 anos.

“Além disso, quem compartilha esse tipo de material pode ter aumento de mais seis anos de pena por compartilhamento feito, também de acordo com o Estatuto”, conclui.

*Com informações da SSP-DF