23/04/2021 às 16:02, atualizado em 23/04/2021 às 19:32

Obra de unidade modular do HRSam chega em 35% de execução

Unidade terá 1.380 m² e vai contar com 102 leitos de enfermaria para reforçar o atendimento de pacientes com covid-19

Por Ian Ferraz, da Agência Brasília I Edição: Carolina Jardon

O hospital modular terá 1.380 metros quadrados e está sendo erguido em área adjacente ao Hospital Regional de Samambaia, onde antes havia um estacionamento. As unidades serão interligadas por meio de uma passarela | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília

Mais 102 leitos para o tratamento exclusivo de pacientes com coronavírus (covid-19) vão ser entregues nas próximas semanas. Isso porque a construção da unidade modular integrada ao Hospital Regional de Samambaia (HRSam) está em ritmo acelerado e já atingiu 35% de execução. Nesta sexta-feira (23), o governador Ibaneis Rocha e o vice-governador Paco Britto visitaram a obra acompanhados de uma comitiva.

O hospital modular terá 1.380 metros quadrados e está sendo erguido em área adjacente ao Hospital Regional de Samambaia, onde antes havia um estacionamento. As unidades serão interligadas por meio de uma passarela. Essa nova unidade terá estrutura semelhante à erguida no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), que foi doada pela empresa JBS. Ao total, serão 102 leitos a mais de enfermaria para tratamento de pacientes de covid-19.

A soma de todos os recursos para a construção da obra é de R$ 9 milhões | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília

A estrutura de sistema modular off-site está sendo feita na cidade de Tubarão, em Santa Catarina, e transportada ao Distrito Federal, o que permite a rápida conclusão de montagem e funcionamento nas próximas semanas.

“A população do DF está unida em prol dessas pessoas [contaminadas pela covid-19]. Nós  sairemos da pandemia muito mais fortes do que entramos, com amor ao próximo, com  autoestima e mostrando que o governo trabalha para melhorar a vida de muita gente”, destacou o vice-governador Paco Britto.

A criação do hospital só foi possível graças à união de esforços entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e a iniciativa privada. As redes hospitalares D’Or São Luiz e Ímpar doaram, cada uma, R$ 2 milhões.

O Comitê Todos Contra a Covid-19, liderado pelo vice-governador Paco Britto, também arrecadou R$ 2 milhões. O Instituto BRB participou com R$ 3 milhões. A soma de todos os recursos, que é de R$ 9 milhões, custeou a construção da unidade.

A criação do hospital só foi possível graças à união de esforços entre o GDF e a iniciativa privada | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília

“Vai ficar um legado para a região. São 102 leitos no período de pandemia e 62 leitos depois, para que, além de resolver a nossa necessidade nesse momento, eles possam depois, também, ajudar a resolver a demanda dos atendimentos eletivos da população. O BRB tem orgulho de participar de mais uma entrega, de mais uma jornada”, agradeceu o presidente do Banco de Brasília, Paulo Henrique Costa.

Presente na visita ao canteiro de obras, o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, elogiou o modelo que vem sendo implantado no DF a exemplo do hospital modular de Ceilândia.

“Esse é um modelo já aprovado com todas as normas sanitárias vigentes e o grande segredo é a rapidez e a durabilidade que a gente terá nessa construção. As condições para que as pessoas possam trabalhar são excelentes. Isso nos dá total segurança e também efetividade no que a gente vem administrando no dia a dia dentro da nossa rede. Nós teremos leitos de retaguarda, serão leitos de enfermaria que estarão dando cobertura para todas essas regiões aqui próximo a Samambaia”, disse.

Quem trabalha na rede de saúde vibra com a construção do hospital. É o caso do superintendente de Saúde da região Sudoeste, Luciano Gomes Almeida.

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“A gente sempre teve um hospital pequeno, sou lotado aqui desde 2003 e a gente sempre sonhou em ter um hospital maior, com mais estrutura e que trouxesse esse ganho para a população de Samambaia, que está cada vez maior. Ele vai trazer um benefício espetacular para a população”, disse.

Além destas unidades, o GDF construiu três hospitais de campanha, com 100 leitos, cada, localizados no Plano Piloto, em Ceilândia e no Gama. A Secretaria de Saúde já contratou a empresa que vai gerir estas unidades e em breve, elas estarão em operação.