01/05/2021 às 12:04, atualizado em 01/05/2021 às 13:50

Motociclistas da PMDF se destacam em mais de 90 ações

Gtam comemora duas décadas com operações bem-sucedidas nos três primeiros meses deste ano

Por Flávio Botelho, da Agência Brasília | Edição: Chico Neto

O Grupo Tático em Ações Motociclísticas (Gtam) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) completou 20 anos em abril. Nos três primeiros meses deste ano, o grupamento atuou em 93 ocorrências, recuperando R$ 237 mil em bens furtados ou roubados. Entre as conquistas, destacam-se ainda a recuperação de oito veículos roubados, além da apreensão de seis armas de fogo e diversas prisões de infratores.

Atuação do grupo revela bons resultados na redução da criminalidade no DF | Foto: Divulgação/PMDF

[Olho texto=”“São os nossos cavaleiros de aço, que desempenham um papel fundamental dentro da estrutura operacional da PMDF” ” assinatura=”Coronel Márcio Vasconcelos, comandante-geral da corporação” esquerda_direita_centro=”direita”]

Com 50 motos à disposição, o Gtam é formado por 45 policiais que realizam, de forma exclusiva, missões de motopatrulhamento tático em todo o DF. Além do combate e repressão ao crime e atividades ilegais, as equipes do grupo atuam também em escoltas e policiamento de grandes eventos.

Para o comandante do Gtam, capitão Anderson Corrêa, comprometimento é o que define o trabalho de duas décadas do grupo. “São profissionais muito dedicados, que estão construindo uma identidade e prestam um bom serviço à comunidade do DF, provendo segurança. Somos uma gama pequena de profissionais, mas são todos muito dedicados”, ressalta.

O comandante-geral da corporação, coronel Márcio Vasconcelos, resume: “São os nossos cavaleiros de aço, que desempenham um papel fundamental dentro da estrutura operacional da PMDF. Que eles possam continuar crescendo e contribuindo de maneira muito significativa para o aporte e suporte da nossa polícia”.

Atuação diferenciada

[Olho texto=”Motocicletas utilizadas pelos policiais do Gtam são do modelo mais potente, de 800 cilindradas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

O trabalho do Gtam difere em alguns aspectos táticos do patrulhamento convencional, como explica o capitão Corrêa: “Cada fração do nosso grupo trabalha com quatro ou cinco policiais em três a quatro motos, com pelo menos um atirador no banco do garupa, portando uma arma longa, de maior calibre. Nos outros patrulhamentos, trabalha-se com duas ou três motos, no máximo, e os policiais trabalham com armas de porte, de cano curto”.

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Além disso, há diferença também nas motocicletas. Enquanto nos patrulhamentos convencionais os policiais usam motos de 250 cilindradas, os policiais do Gtam guiam modelos de 800 cilindradas, mais potentes.

Aliada a todos os elementos obrigatórios que eles precisam utilizar, como equipamentos de proteção individual (EPIs), armas e intercomunicadores, há uma preparação especial para os integrantes do grupo. Desde 2008, o Gtam ministra o Curso Tático em Ações Motociclísticas, que prepara policiais interessados em integrar a corporação. Já foram nove edições do curso, com 163 militares formados.