03/05/2021 às 15:19, atualizado em 03/05/2021 às 15:51

Hran aprimora atendimento no serviço de andrologia

A especialidade cuida de questões ligadas às funções reprodutivas, sexuais e hormonais masculinas

Por Agência Brasília* | Edição: Chico Neto

[Olho texto=”“Tratar a saúde do homem não é só passar medicação para disfunção erétil ou injeção para reposição hormonal”” assinatura=”Wellington Epaminondas, responsável técnico assistencial do serviço de andrologia do Hran” esquerda_direita_centro=”direita”]

Disponível desde janeiro deste ano, o atendimento de andrologia do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) passa a oferecer a técnica da reposição hormonal masculina, procedimento que pode ser indicado em caso de andropausa, quando os homens costumam passar pela queda na produção de hormônios.

Nesta semana, o Ambulatório de Urologia/Andrologia da unidade já aplicou a injeção de reposição de testosterona em um paciente, o primeiro a se beneficiar do recurso.

O serviço de andrologia do Hran tem o diferencial de ser voltado ao atendimento multidisciplinar | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde

De acordo com coordenador do serviço e responsável Técnico Assistencial (RTA) do ambulatório, Wellington Epaminondas, esse modelo é pioneiro na rede pública do Distrito Federal e vem agregar qualidade de vida aos pacientes que buscam tratamento. O diretor do Hran, Paulo Roberto da Silva Júnior, reforça: “Ficamos muito felizes em ofertar mais esse atendimento, que vai ajudar a tratar a saúde do homem de forma multidisciplinar, com um olhar para o todo”.

A andrologia é uma subespecialidade da urologia e atua especificamente em questões ligadas às funções reprodutivas e sexuais masculinas, além da parte hormonal. O atendimento multidisciplinar é o grande diferencial desse serviço estruturado no Hran. Atualmente, a equipe é composta por dois andrologistas, um endocrinologista e uma nutricionista.

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Wellington Epaminondas destaca que essa composição permite um tratamento mais completo, cuidando dos vários aspectos da saúde masculina. “Tratar a saúde do homem não é só passar medicação para disfunção erétil ou injeção para reposição hormonal”, explica. “Temos que olhar o contexto global e identificar outras doenças que afetam a população masculina”.

Equipe e atendimento

Futuramente, o médico espera ampliar a composição da equipe com cardiologistas, fisioterapeutas (fisioterapia urológica) e psicólogos. Os atendimentos são feitos no Ambulatório de Urologia/Andrologia do Hran, que tem estrutura montada por profissionais do próprio quadro da Secretaria de Saúde (SES).

Para ter acesso ao serviço, o paciente precisa inicialmente ter sido atendido por um urologista ou endocrinologista da rede pública que, se identificar sinais ou sintomas compatíveis ou suspeita de andropausa ou disfunções sexuais, poderá fazer o encaminhamento para o serviço especializado.

*Com informações da SES