21/05/2021 às 20:37, atualizado em 22/05/2021 às 11:15

Mais de 236 mil pessoas vacinadas contra a gripe

Vacina está disponível em 100 unidades básicas de saúde; médicos e especialistas alertam para a importância da prevenção

Por Agência Brasília* | Edição: Renata Lu

A campanha de vacinação contra a influenza continua no Distrito Federal. Até agora, já foram aplicadas 236.504 doses da vacina na capital da República. O público-alvo nessa fase da vacinação são os professores de escolas públicas e privadas e os idosos com 60 anos ou mais.

As duas categorias prioritárias já podem buscar uma das cem unidades básicas de saúde (UBSs) para receber a dose da vacina. O imunizante também segue disponível para trabalhadores da saúde, gestantes e puérperas, povos indígenas e crianças de seis meses a menores de seis anos.

A vacinação pode reduzir as sobrecargas nos sistemas de saúde e contribuir com a prevenção de possíveis novos surtos de doenças respiratórias pelo vírus da influenza | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde

A meta preconizada pelo Ministério da Saúde é vacinar 90% do público-alvo, estimado em 1.117.656 pessoas. Assim como a covid-19, a infecção pelo vírus da influenza também pode levar o indivíduo a desenvolver as formas graves da doença, ser internado em hospital e, dependendo da gravidade, ir a óbito. A Secretaria de Saúde orienta aos integrantes do grupo de risco que procurem as salas de vacina e vacinem-se o quanto antes.

[Olho texto=”“Influenza é uma doença respiratória que, assim como a covid-19, também leva a internações e complicações à saúde. Reforço a necessidade de quem está no grupo elegível para vacinação que procure uma unidade de saúde e vacine-se”” assinatura=”Fernanda Ledes, enfermeira da área técnica de imunização da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”]

Enfermeira da área técnica de imunização da Secretaria de Saúde, Fernanda Ledes, destaca a importância das medidas de prevenção contra a influenza. “Em um cenário de saturação dos serviços de saúde, tendo em vista o aumento no número de casos de covid-19, a vacinação contra a influenza assume particular relevância para proteger populações vulneráveis com risco de desenvolver formas graves da doença, bem como reduzir o impacto das complicações respiratórias atribuídas à influenza na população”, aponta.

Além disso, ela ressalta que a vacinação da população-alvo pode reduzir as sobrecargas nos sistemas de saúde e contribuir com a prevenção de possíveis novos surtos de doenças respiratórias pelo vírus da influenza.

Vacinas 

A enfermeira Fernanda Ledes destaca, ainda, que aqueles que receberam a primeira ou segunda dose da vacina contra a covid-19 devem aguardar um prazo mínimo de 14 dias para se vacinar contra a gripe. A orientação, segundo ela, é que as pessoas que são público-alvo da vacina contra o coronavírus priorizem receber esse imunizante, aguardem 14 dias e façam a da gripe.

Caso não esteja na sua vez de vacinar contra a covid-19, a recomendação é fazer a vacina contra a influenza, esperar o intervalo mínimo e começar o esquema da vacina contra o coronavírus assim que chegar sua vez. “Influenza é uma doença respiratória que, assim como a covid-19, também leva a internações e complicações à saúde. Então eu reforço a necessidade de quem está no grupo elegível para vacinação que procure uma unidade de saúde e vacine-se”, indicou.

Influenza

A Influenza é uma infecção respiratória aguda, causada pelos vírus de mesmo nome nos tipos A, B, C e D. O tipo A está associado a epidemias e pandemias e tem comportamento sazonal. De acordo com estudos médicos, essa classificação apresenta aumento no número de casos entre as estações climáticas mais frias.

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A vacina garante proteção contra os vírus influenza A H1N1 e H3N2, e B. Ela é contraindicada para crianças menores de seis meses de idade e pessoas com história de anafilaxia (reação alérgica grave) a doses anteriores, que apresentam contraindicação a doses subsequentes. Contudo, na maioria dos casos, as vacinas contra influenza têm um perfil de segurança excelente e são bem toleradas.

*Com informações da Secretaria de Saúde