09/06/2021 às 11:25, atualizado em 09/06/2021 às 11:30

Secretaria de Esporte homenageia o Dia Nacional do Tenista

Conheça a história de dois atletas que levam o nome do DF para o mundo

Por Agência Brasília* | Edição: Carolina Jardon

Ingressar no mundo do esporte não é para qualquer pessoa. Além do reconhecido talento, o esportista precisa reunir, independentemente da modalidade escolhida, valores importantes como resiliência, disciplina e determinação. Nesta quarta (9), quando se comemora o Dia Nacional do Tenista, a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) homenageia os profissionais e amadores que atuam na área, por meio da trajetória de dois atletas do Distrito Federal que atuam hoje para marcar seus nomes na história do tênis.

Na família Chabalgoity, a habilidade dentro das quadras passa de geração para geração. Um dos principais nomes do tênis brasileiro, Claudia Chabalgoity chegou a representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de 1992, em Barcelona (Espanha). Antes disso, seu irmão mais velho, Carlos Chabalgoity, mais conhecido como Chapecó, já havia começado a se destacar na modalidade. Hoje, é o treinador do filho Pedro Henrique, de 13 anos, que começou a brincar com raquetes de plástico aos 5 anos e hoje disputa torneios internacionais.

Pedro Henrique, de 13 anos, começou a brincar com raquetes de plástico logo aos 5 anos e hoje disputa torneios internacionais | Fotos: Divulgação / SEL

“Aos 8 anos, comecei a jogar em torneios”, conta o adolescente, que é beneficiário de dois programas da SEL, o Compete Brasília e o Bolsa Atleta. “Meus primeiros passos em competições foram nessa idade, isso tudo treinando com meu pai. Com 10 anos, entrei no grupo de treinamento no Iate Clube com meus amigos e estou lá até hoje. São três dias na semana com meu pai e dois dias na semana no Iate. Com os bons resultados, fui me interessando mais. Agora estou mais focado do que nunca.”

O adolescente já acumula títulos nacionais e internacionais, entre esses no Brasileiro, conquistado aos 9 anos, e nas categorias simples e em dupla das copas Gerdau e Guga e do Banana Bowl. Outros destaques em sua carreira foram obtidos na etapa do Circuito Internacional de Tênis Global Junior Tour de 2019, na Espanha, categoria 11 e 12 anos simples; no Circuito Internacional Ten Global Junior Tour e no Torneio Internacional Little Mo, ambos nos Estados Unidos, entre outros. Em 2020, no Sul-Americano, pela Seleção Brasileira, ele alcançou o segundo lugar.

O tênis também entrou na vida de Gilbert Klier como brincadeira de criança, aos 6 anos, quando ainda havia as quadras do antigo Departamento de Educação Física, Esportes e Recreação (Defer). Logo depois, ele seguiu para a equipe de hit tênis Mário Mendonça da Academia da Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB), onde deu início à preparação para campeonatos juvenis. Desde então, já foi campeão brasileiro várias vezes e se manteve entre os três melhores do Brasil, representando o país em competições sul-americanos e mundiais.

Gilbert Klier começou a jogar como brincadeira de criança, aos 6 anos, quando ainda havia as quadras do antigo Defer

“Tive vários momentos legais no tênis, mas os que me chamam mais atenção são as quartas de final de Wimbledon [na Inglaterra, considerado o mais antigo torneio de tênis do mundo e realizado na Inglaterra desde 1877], duas finais consecutivas de torneio profissional em Israel e a incrível medalha de bronze nas Olimpíadas Juvenil de Buenos Aires, na Argentina, onde estavam os melhores do mundo e eu era um deles”, relembra.

Na AABB, Gilbert ficou até os 15 anos. Depois, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde entrou na Academia Tennis Route, que concentrava grandes atletas profissionais juvenis do país.

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Neste momento, o jovem de 21 anos retorna ao Brasil após uma temporada de sete semanas na Tunísia e quatro semanas na Bósnia.

No próximo mês, ela viaja novamente à Europa para disputar torneios profissionais diversos e finaliza o ano com mais embates na América do Sul. “Já participei do Compete Brasília e da maioria dos anos do Bolsa Atleta. O que posso dizer é que é uma ajuda enorme, pois os custos de competições nacionais e internacionais são enormes”, pontua.

* Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer