28/06/2021 às 17:49, atualizado em 28/06/2021 às 17:58

‘GDF Presente’ acaba com erosão no acesso à Metropolitana

Equipes fecharam buraco de 8m de largura próximo à passagem de pedestres no Núcleo Bandeirante

Por Gizella Rodrigues, da Agência Brasília | Edição: Chico Neto

Um buraco de cerca de 3m de profundidade e 8m de largura atrapalhava a passagem dos moradores entre o Núcleo Bandeirante e a Metropolitana. Causada pelas chuvas, a erosão ficava um pouco antes da ponte, que permite a circulação de pedestres no acesso ao bairro histórico. Conter e dar fim ao buraco foi uma das ações prioritárias da semana de trabalhos do GDF Presente no Núcleo Bandeirante, em parceria com a administração da cidade.

Buraco expunha ao risco moradores da Metropolitana; equipes do GDF Presente fizeram o conserto | Fotos: GDF Presente

A Metropolitana tem três acessos – dois para carros e um exclusivo para pedestres. O buraco estava bem ao lado da calçada por onde passam os pedestres. “O risco era a erosão crescer e desbarrancar a calçada”, afirma o diretor de Articulação da administração regional, Luciano Leão Amaro, um dos servidores que elaboram o cronograma do GDF Presente juntamente com o administrador da cidade, Adalberto Carvalho.

Segundo ele, a ponte é muito usada pelos moradores, pois fica ao lado de uma ciclovia, que também recebeu melhorias, como poda de árvores, recolhimento de folhas e galhos, roçagem e capina do mato. A erosão na ponte foi contida com a aplicação de resíduos de construção civil (RCC), o agregado de brita produzido pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Trata-se de uma mistura de pedregulho, areia, pedra britada, escória ou outros materiais minerais, usada em combinação com um ligante para formar uma espécie de argamassa.

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PECs e parquinhos

Na semana de ações no Núcleo Bandeirante, as equipes do Polo Central Adjacente II também lavaram quatro pontos de encontro comunitário (PECs) e cinco parques infantis às margens da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia). Além disso, 35 toneladas de massa asfáltica foram usadas em diversos trechos do Núcleo Bandeirante, como nos blocos da área residencial, no Setor de Oficinas e no Setor de Indústria Bernardo Sayão.

Obras na Terceira Avenida, no Núcleo Bandeirante

Também foi concluída a reconstrução da mureta da calçada na Terceira Avenida que serve como proteção para os pedestres, pois a calçada é elevada. Além disso, foi feito o conserto de calçadas de pedra portuguesa na Avenida Central, enquanto cerca de 70 toneladas de entulhos foram recolhidas no Setor Habitacional Bernardo Sayão, na Placa das Mercedes, na Metropolitana e na Vila Cauhy. As equipes ainda recolheram entulhos e inservíveis no Lar dos Velhinhos Maria Madalena e no pátio da creche Casa da Mãe Preta.

Estradas rurais

[Olho texto=”“O trabalho facilitou o acesso de ambulâncias, bombeiros e viaturas da polícia, sem falar na circulação dos carros dos próprios moradores”” assinatura=”Rodrigo Caverna, coordenador do Polo Adjacente II” esquerda_direita_centro=”direita”]

Máquinas do Polo Central também estão sendo usadas em uma força-tarefa emergencial para ajustar vias sem asfalto da terceira etapa do Condomínio Porto Rico, em Santa Maria. Uma pá mecânica, um rolo compactador, uma patrol, uma retroescavadeira e três caminhões-pipa do GDF Presente, além de cinco caminhões da Administração Regional de Santa Maria e outros cinco da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), trabalharam na terraplanagem e ajustes de ruas de terra da região.

Máquinas ajustaram trechos sem asfalto em Santa Maria

Pelo menos 12 ruas receberam melhorias em um trabalho feito ao longo das duas últimas semanas. “Foi uma força-tarefa determinada pela Secretaria de Governo; as estradas estavam intransitáveis, parecia nem ter rua”, conta o coordenador do Polo Central Adjacente II, Rodrigo Caverna.

Segundo ele, os ajustes vão permitir uma melhor trafegabilidade na região. “O trabalho facilitou o acesso de ambulâncias, bombeiros e viaturas da polícia, sem falar na circulação dos carros dos próprios moradores”, informa o gestor. Cerca de 600 toneladas de RCC foram usadas na compactação do solo.