01/10/2021 às 19:20

Crédito do Cartão Prato Cheio liberado para 37.788 famílias

O cartão garante crédito de R$ 250 mensais para a aquisição de alimentos às famílias atendidas pela rede de proteção social do DF

Por Agência Brasília* | Edição: Rosualdo Rodrigues

[Olho texto=”“Não tem nada mais gratificante que ver um filho sorrindo, comendo feliz e ainda pedindo para repetir”” assinatura=”Thaís Cristina Dias da Silva, dona de casa” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

“Quando eu falo para os meninos ‘vamos ao mercadinho?’, eles já ficam felizes, sabem que vão comer coisa gostosa, como o franguinho ao molho”, conta Thaís Cristina Dias da Silva. A dona de casa é a chefe de uma das 37.788 famílias que receberam nesta sexta-feira (1º) o crédito de R$ 250 do Cartão Prato Cheio.

A brasiliense, de 32 anos, mora no Varjão com seus quatro filhos, com idades entre 1 ano e seis meses e 14 anos. Desempregada desde o início da pandemia, Thaís depende dos auxílios do governo para poder pagar o aluguel e as contas, e diz que nesta pandemia o benefício tem sido fundamental para garantir a comida da família.

“Não tem nada mais gratificante que ver um filho sorrindo, comendo feliz e ainda pedindo para repetir”, conta a dona de casa. “Sempre procuro as promoções para fazer render o crédito, e assim consigo ter comida o mês todo na mesa”, conta.

Thaís Cristina Dias da Silva é beneficiária do Prato Cheio, e usa o crédito do cartão para comprar os alimentos para os seus quatro filhos comerem | Fotos: Divulgação/Arquivo Pessoal

O Cartão Prato Cheio foi criado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) para dar suporte às famílias em insegurança alimentar e nutricional do Distrito Federal. O auxílio é concedido por seis meses consecutivos para garantir a aquisição de alimentos às famílias atendidas pelas unidades socioassistenciais do DF. O cartão não está habilitado para a função saque, e só pode ser utilizado nos comércios de produtos alimentícios.

[Olho texto=”“O Prato Cheio chegou para minimizar a latência da fome e, assim, fortalecer a segurança alimentar e nutricional das famílias que vivem em risco social”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, lembra que o Prato Cheio foi criado ainda no início da pandemia da covid-19 para substituir a entrega de cestas básicas in natura, que passaram a ser entregues apenas em caráter emergencial.

“Hoje o Prato Cheio é considerado um dos principais programa de proteção social do Governo do Distrito Federal. Ele chegou para minimizar a latência da fome e, assim, fortalecer a segurança alimentar e nutricional das famílias que vivem em risco social”, afirma.

A gestora reforça ainda que a área social é uma das principais prioridades do governo. “O governador Ibaneis Rocha, como toda a área econômica do GDF, sabe da importância do Prato Cheio para a população do DF, em especial as mais vulneráveis. Neste mês, foi investido cerca de R$ 9,5 milhões para realizar o pagamento do benefício”, enfatiza.

Novos beneficiários

No dia 18 de outubro está prevista a distribuição dos novos cartões para as famílias que vão começar a receber o Cartão Prato Cheio. No total, 29.346 beneficiários serão contemplados para o novo ciclo de seis meses do programa. Desse total, 20.959 são de novos beneficiários e 8.387 famílias estão retornando ao programa após terem passado por uma nova avaliação em um dos 29 Centros de Atendimentos de Assistência Social (Cras) do DF.

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“Para aqueles que estão recebendo a sexta parcela do benefício agora, ou seja, a última do ciclo, é importante agendar um novo atendimento nas unidades socioassistenciais para passar por uma reavaliação da situação socioeconômica de sua família. Basta ligar no 156 ou acessar o site da Sedes”, orienta a secretária Mayara Rocha.

Têm direito ao Cartão Prato Cheio pessoas com renda familiar igual ou inferior a meio salário mínimo por pessoa da família, que se encontrem em situação de insegurança alimentar e sejam moradoras do DF, inscritas no Cadastro Único ou no Sistema Integrado de Desenvolvimento da Sedes.

Têm prioridade as famílias monoparentais chefiadas por mulheres com crianças de até 6 anos, com pessoas com deficiência ou idosas e pessoas em situação de rua, acompanhadas por equipes da assistência social e em processo de saída de rua.

*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF