14/12/2021 às 21:43, atualizado em 15/12/2021 às 08:59

Combate ao mosquito da dengue em Águas Claras

Nesta terça (14), prevenção alcançou pelo menos cinco construções abandonadas e envolveu cinco órgãos do governo 

Por Adriana Izel, da Agência Brasília | Edição: Saulo Moreno

Garantir a segurança da população de Águas Claras foi o objetivo da ação interagência realizada nesta terça-feira (14). Comandada pela Vigilância Ambiental com participação da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros, do DF Legal e da administração regional, a operação combateu os focos do mosquito Aedes aegypti encontrados em cinco edificações abandonadas da região administrativa.

O trabalho realizado em Águas Claras consistiu na identificação de pontos de risco, no esgotamento de vasilhames com acúmulo de água e no tratamento com produto químico | Fotos: Divulgação/Defesa Civil

O trabalho foi conduzido nas quadras 101 (lote 3) e 102 (lote 10) e na Avenida Park Águas Claras (lote 57) e consistiu na identificação de pontos de risco, no esgotamento de vasilhames com acúmulo de água e no tratamento com produto químico, quando é colocado uma substância para matar a larva e evitar a proliferação do mosquito causador de doenças como dengue, zika vírus e chikungunya.

[Olho texto=”“Todos os órgãos estavam apoiando a Vigilância Ambiental, cada um vendo um pouco das suas atribuições. Nós não verificamos só o mosquito, mas outros perigos, como madeiras que estão soltando na área de cima e que podem trazer prejuízo à proteção civil”” assinatura=”Tenente-coronel Vieira, Defesa Civil” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

“Fizemos tratamento focal nos possíveis depósitos e pontos estratégicos, onde juntam água”, explica Edi Xavier de Faria, gerente de Vigilância Ambiental. “Esse é um trabalho de muita importância por evitar a transmissão de doenças do mosquito”, classifica.

O foco da ação foi o combate à dengue, mas cada órgão é responsável por uma atribuição. A Defesa Civil garantiu a integridade dos trabalhadores na operação, assim como da população da RA. “Todos os órgãos estavam apoiando a Vigilância Ambiental, cada um vendo um pouco das suas atribuições. Nós não verificamos só o mosquito, mas outros perigos, como madeiras que estão soltando na área de cima e que podem trazer prejuízo à proteção civil”, revela o tenente-coronel Vieira, da Defesa Civil.

Ao todo, participaram 16 profissionais dos cinco órgãos. A primeira ação ocorreu em 3 de dezembro.

Até 31 de dezembro, a Vigilância Ambiental mantém os trabalhos de rotina em locais como borracharias, delegacias, floriculturas e depósitos de sucata em Arniqueira, Vicente Pires, Estrutural e Guará.

Operações em 2022

O retorno das equipes aos prédios abandonados em Águas Claras está previsto para janeiro, quando as ações serão intensificadas.

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“Acredito que no próximo ano vamos estar ainda mais presentes. Mas também fazemos um apelo para que os responsáveis pelos prédios ajudem na limpeza, porque há um acúmulo muito grande de água, sendo um grande foco do mosquito”, afirma Herica Cristina Marques Pereira, chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental.

Em 2022, a ação conjunta também ocorrerá em outras cidades do Distrito Federal. “Esse trabalho vai ser perene e trabalhando com as administrações”, completa Vieira.

Orientações contra a dengue

– Garrafas, potes, pneus e vasilhames devem ser mantidos de cabeça para baixo ou guardados em local que não acumulem água
– Mantenha as caixas d’água, tonéis e depósitos de águas tampados
– Faça a destinação adequada do lixo e do entulho
– Roçagem do mato e limpeza de terrenos devem ser periódicas
– Em caso de denúncias, ligue 160