03/01/2022 às 17:37, atualizado em 03/01/2022 às 18:38

Mais de 1,5 milhão de atendimentos prestados em 2021

Marca foi alcançada entre janeiro e dezembro pelo Hospital Regional de Santa Maria e inclui procedimentos como exames, consultas e internações

Por Agência Brasília* | Edição: Rosualdo Rodrigues

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) registra um saldo que ultrapassa 1,5 milhão de atendimentos de janeiro a dezembro de 2021. O balanço é da superintendência da unidade, administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF).

Entre janeiro e dezembro de 2021, o Hospital Regional de Santa Maria realizou 491 mil exames e 84 mil atendimentos de urgência; além de 3.145 cirurgias, entre as de urgência e as eletivas, e 4.658 partos | Fotos:  Davidyson Damasceno/Iges-DF

De acordo com os dados, foram feitos mais de 742 mil procedimentos de média e alta e complexidade, 491 mil exames e 184 mil atendimentos de urgência. A unidade também foi responsável por aproximadamente 72 mil consultas, 3.145 cirurgias (de urgência e eletivas) e 4.658 partos.

[Olho texto=”“Recebi tanto carinho e atenção da equipe, que não duvidei de que tudo daria certo”” assinatura=”Maria Eduarda Sarmento, paciente que teve o primeiro filho no HRSM” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

Bryan Sarmento, o primeiro filho de Maria Eduarda Sarmento, 20 anos, nasceu em 12 de fevereiro deste ano no Centro Obstétrico do HRSM, que é referência em gestação de alto risco. “Recebi tanto carinho e atenção da equipe, que não duvidei de que tudo daria certo”, afirma a mãe.

Maria Eduarda conta que ficou satisfeita com a segurança oferecida às mulheres mesmo em um período tão difícil como o da pandemia. “O hospital sempre limpo, higienizado e com a exigência de máscara também me passou mais confiança”, completa.

Entre os pacientes atendidos neste ano no Ambulatório está José Natalino de Azevedo, 72 anos, diabético há 16 anos. Por causa das complicações da doença, no início de junho deste ano ele recorreu ao HRSM para amputar um dedo do pé direito.

Quantidade de atendimentos realizados / Fonte: Iges-DF

“Eles (os enfermeiros) são muito cuidadosos e gentis comigo”, atesta, agradecido. “Cheguei muito ruim ao hospital, sofrendo muito por causa do meu dedo, que eu tinha que tirar. Mas recebi um apoio tão grande de todos que, hoje, consigo olhar meu pé e entender que foi melhor para mim e para minha saúde”, finaliza.

Novos serviços

Neste ano, o HRSM também ganhou novos serviços. Em março, foi criado o Núcleo de Prevenção e Assistência a Situações de Violência (Nupav) Flor do Cerrado, que atende mulheres vítimas de violência, bem como crianças e adolescentes.

As vítimas recebem assistência de médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais. “Esse é um serviço de extrema importância, que contribui com os pacientes que sofrem agressão”, explica o superintendente do hospital, Ubiraci Nogueira.

[Olho texto=”“Toda essa melhora é fruto do árduo trabalho de uma equipe de excelência”” assinatura=”Guilherme Porfírio, gerente-geral de Assistência” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

Também foi reinaugurado o Núcleo de Atenção Domiciliar (NRAD), que estava desativado havia mais de três anos e foi reativado sob a administração do Iges-DF. O serviço é destinado a pacientes que recebem alta hospitalar, mas  ainda precisam contar em casa com assistência de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, técnicos de enfermagem e assistentes sociais.

De acordo com o gerente-geral de Assistência, Guilherme Porfírio, “foi uma luta árdua para a conquista de retomar o serviço do NRAD, mas extremamente satisfatória quando você olha para o paciente e vê que ele está tendo acesso a um atendimento digno e de qualidade.”

Outro fato a ser destacado é que o HRSM também conseguiu a habilitação publicada em portaria do Ministério da Saúde para Gestação e Parto de Alto Risco, Assistência de Alta Complexidade em Ortopedia e Traumatologia, Alta Complexidade de Terapia Nutricional Enteral, Alteração do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) saindo do Tipo 1 e habilitado para o Tipo 2.

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“Toda essa melhora é fruto do árduo trabalho de uma equipe de excelência, e nossos pacientes estão podendo perceber que o Iges-DF veio para qualificar ainda mais a saúde pública do Distrito Federal”, finaliza Guilherme Porfírio.

*Com informações do Iges-DF