19/01/2022 às 20:28, atualizado em 19/01/2022 às 20:29

Plataforma digital da Biblioteca Nacional entra em operação

Repositório institucional já disponibiliza a Coleção BNB, com o registro de mais de 70 itens sobre a biblioteca

Por Agência Brasília* | Edição: Renata Lu

A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) já opera a plataforma “BNB Digital”. A diretora da maior biblioteca pública do Distrito Federal, Elisa Raquel Quelemes, explica que o novo serviço é “um repositório institucional digital, apresentando documentos institucionais e literatura variada”.

[Olho texto=”“A BNB Digital representa um grande passo no sentido de salvaguardar e divulgar a memória institucional dos órgãos públicos em formato digital”” assinatura=”Rodrigo Mendes, diretor em exercício da BNB” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

No momento, há 98 arquivos digitalizados e 70 aguardando catalogação. A busca pode ser feita por tipo de documento. A BNB retomou nesta semana o horário de funcionamento anterior à pandemia da covid-19 – de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e sábado e domingo, das 8h às 14h. Os empréstimos seguem apenas por agendamento (acesse aqui).

O projeto nasceu da orientação do titular da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), Bartolomeu Rodrigues, que determinou o aprimoramento de serviços digitais nos equipamentos da pasta durante o período em que espaços estivessem fechados em razão da pandemia.

Elisa Raquel Quelemes explica que a ideia é centralizar tudo criado na biblioteca na Coleção BNB | Foto: Divulgação/BNB

Elisa Raquel Quelemes explica que a ideia é centralizar tudo criado na biblioteca na Coleção BNB | Fotos: Divulgação/BNB

“O nosso usuário terá acesso a documentos variados criados pela biblioteca, que vão de políticas públicas a manuais, publicações como a newsletter do Clube de Leitura, além de bancos de imagens, fotografias, vídeos no YouTube e jogos (como os escape rooms). A ideia é centralizar tudo criado na BNB nessa coleção. O que estiver em meio físico será digitalizado”, afirma a bibliotecária Mariana Greenhalgh, que coordena a gerência de Gestão de Informação (GGI), à frente da BNB Digital.

Nesse estágio, a plataforma não vai incluir acervos museológicos ou arquivísticos dos outros equipamentos da pasta. Em relação ao material financiado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC), a publicação desse acervo depende de um pente-fino para questões de direito autoral e será objeto de reuniões com a equipe do FAC e consulta ao que está previsto nos editais.

Mariana Greenhalgh: expectativa de ter mais de 200 itens na plataforma ainda no primeiro semestre de 2022

A criação da BNB Digital foi possível graças ao dispositivo batizado de Tainacan, um software livre desenvolvido pelo Laboratório de Inteligência de Redes da Universidade de Brasília (UnB), com apoio da Universidade Federal de Goiás, do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia e do Instituto Brasileiro de Museus.

“Lançamos a BNB Digital com a Coleção BNB, tendo registro de mais de 70 itens variados sobre a biblioteca. A expectativa é atualizar a plataforma com novas produções e resgatar produções desde sua inauguração, ultrapassando 200 itens ainda no primeiro semestre de 2022”, adianta Mariana.

[Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”]

“A BNB Digital representa um grande passo no sentido de salvaguardar e divulgar a memória institucional dos órgãos públicos em formato digital. Prova também a capacidade de trabalho dos órgãos públicos em momentos de crise, já que grande parte do trabalho foi realizado durante a pandemia”, finaliza o diretor em exercício da BNB, Rodrigo Mendes.

Acesse aqui a BNB Digital

*Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa