01/02/2022 às 19:59, atualizado em 02/02/2022 às 12:18

Aprovadas ampliação e regularização de lotes em Brazlândia

Proposta da Seduh trata, respectivamente, do Centro de Ensino Especial 1 e do antigo Setor de Oficinas

Por Agência Brasília* | Edição: Renata Lu

Os moradores de Brazlândia aprovaram, em audiência pública virtual, a proposta da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) para beneficiar dois locais da cidade. A iniciativa vai ampliar o Centro de Ensino Especial 1, na EQ 2/4, e regularizar o Setor de Desenvolvimento Econômico na Área Especial 4N, conhecido como antigo Setor de Oficinas, atendendo a uma demanda de mais de 20 anos da comunidade.

Em reunião virtual, moradores aprovaram as propostas, que ainda precisam passar pelo aval do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan), em audiência virtual | Reprodução: Semob

[Olho texto=”“Por mais de 20 anos esperávamos uma solução. A audiência é mais um passo para a realização do sonho das pessoas que trabalham lá por tanto tempo e que veem nesse local uma oportunidade de promover suas atividades e vida profissional”” assinatura=”Jesiel Rosa, administrador regional de Brazlândia” esquerda_direita_centro=”direita”]

Aproximadamente 100 pessoas participaram da audiência promovida pela Seduh na noite dessa segunda-feira (31), onde foi apresentada a proposta de desafetação das áreas onde estão sendo desenvolvidos os projetos. Ou seja, alterar a destinação inicial do local para alcançar a regularidade do antigo Setor de Oficinas e a ampliação do centro de ensino.

No Setor de Desenvolvimento Econômico, a Administração Regional de Brazlândia fez o pedido para regularizar a área ocupada pelas oficinas e pequenas indústrias instaladas no local. O objetivo é permitir, na área, uso residencial, comercial, prestação de serviços, institucional e industrial. Lá já existe a sede da 18ª Delegacia de Polícia. Depois, entre os anos de 1997 e 1998, se consolidou a ocupação irregular que ficou conhecida como Expansão do Setor de Oficinas.

“Por mais de 20 anos esperávamos uma solução. A audiência é mais um passo dado para a realização do sonho das pessoas que trabalham lá por tanto tempo e que veem nesse local uma oportunidade de promover suas atividades e vida profissional”, afirmou o administrador regional de Brazlândia, Jesiel Rosa.

Mais salas de aula

Já no Centro de Ensino Especial 1, a Secretaria de Educação do DF solicitou a ampliação da área da escola para a construção de salas de aula e outras demandas que favoreçam a melhoria no atendimento e na qualidade de ensino. A ideia é atender a quantidade crescente de alunos que procuram a instituição. Com a ampliação em 700 metros quadrados, a expectativa é o lote ficar com o total de 6.300 metros quadrados.

[Olho texto=”“O mais importante é ouvirmos a população, as contribuições que trazem, para que as propostas sejam as mais próximas possíveis da realidade dos moradores”” assinatura=”Janaína Vieira, secretária executiva de Gestão do Território ” esquerda_direita_centro=”direita”]

A supervisora pedagógica da escola, Edvania Gomes, agradeceu a iniciativa de ampliar o Centro de Ensino Especial 1. “Nosso espaço físico hoje é insuficiente para atender aos nossos estudantes. Essa é uma das primeiras escolas de Brazlândia, pensada para outra realidade. Fica aqui o nosso agradecimento por podermos ser ouvidos”, elogiou.

Presente na audiência, a secretária executiva de Gestão do Território da Seduh, Janaína Vieira, destacou a iniciativa como um marco para Brazlândia, cuja maior intenção é melhorar os espaços públicos para a comunidade local. “Agradecemos a participação de todos. O mais importante é ouvirmos a população, as contribuições que trazem, para que as propostas sejam as mais próximas possíveis da realidade dos moradores”, ressaltou.

Trâmite

Depois da audiência, as propostas ainda precisam passar pelo aval do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan). Em seguida, as áreas serão incluídas em um novo Projeto de Lei Complementar (PLC) elaborado pela Seduh, que será encaminhado para análise da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Depois disso, deverá ser sancionado pelo governador Ibaneis Rocha.

*Com informações da Seduh