08/03/2022 às 12:38, atualizado em 08/03/2022 às 14:00

Na limpeza urbana, elas também são nota 10

Em diferentes postos de trabalho, elas ajudam a manter as regiões mais limpas e bem-cuidadas

Por Agência Brasília* | Edição: Chico Neto

Elas estão todos os dias nas ruas para deixar cada canto do Distrito Federal arrumado. As mulheres atuam em diversas frentes de trabalho na limpeza urbana – de gari de varrição a motorista ou fiscal de equipes. Elas sentem orgulho do que fazem e pedem mais reconhecimento da sociedade para esse trabalho, considerado essencial para o meio ambiente e para a saúde pública.

Grazielle Cipriano: “Minha tarefa é conduzir com responsabilidade, com atenção” | Fotos: Divulgação/SLU

Conduzindo um caminhão de coleta de segunda a sábado, Grazielle Cipriano, 27 anos, conta que o seu trabalho não é apenas dirigir, mas verificar equipamentos e prezar pela segurança da equipe. “Minha tarefa é conduzir com responsabilidade, com atenção, respeitando todas as leis de trânsito, prezando a segurança dos meus garis e também dos outros usuários que usam a via”, afirma.

Ilza Santos: “Eu ajudo a trazer saúde para as pessoas, é um trabalho essencial”

Gari há oito anos, Ilza Santos, 35, trabalha na varrição e na capina. “Fico em pé várias horas do meu dia, é um serviço cansativo, mas de que eu me orgulho”, diz. “Eu ajudo a trazer saúde para as pessoas, é um trabalho essencial”.

Lucilene Rosa: “É muito bom ver que depois que a gente passa tudo fica limpinho e arrumado”

Já Lucilene Rosa, 40, começou trabalhando como gari e hoje é fiscal de equipe, distribuindo material de limpeza e oferecendo apoio e suporte. “Estou aqui para somar”, resume. “Eu sempre amei fazer tudo com muito cuidado, com muito carinho. Acho que por isso cheguei ao posto de fiscal. É muito bom ver que depois que a gente passa tudo fica limpinho e arrumado. Mas as pessoas precisam ajudar, não jogando seu lixo no chão. Tem lixeira, tem lugar certo para isso”.

“Meu desejo para nossa profissão é que ela seja mais reconhecida pelas pessoas, que não deixem tanto a gente de lado”, defende a gari Dayane Moura, 35,  que também trabalha na varrição. “É muito bom quando estamos trabalhando e alguém e nos dá bom dia, agradece pelo nosso trabalho. Só esse reconhecimento já deixa a gente feliz”.

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Para o diretor-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Sílvio Vieira, o momento é de reconhecimento do esforço feminino na prestação desse serviço fundamental. “Só em 2021 nós tivemos mais de 1 milhão de toneladas de resíduo retiradas das vias do DF pelo serviço de varrição, executado na maioria por mulheres”, pontua. “São pessoas que zelam pela limpeza, pela saúde, pelo cuidado, e que merecem nosso carinho e respeito”.

*Com informações do Serviço de Limpeza Urbana