16/03/2022 às 19:49, atualizado em 17/03/2022 às 11:45

Estrutural e Guará ganharão a oitava e a nona UPAs construídas nesta gestão

Com essas duas novas unidades, somadas às sete inauguradas, GDF vai ampliar o atendimento à população para mais de 40 mil atendimentos por mês

Por Ian Ferraz, da Agência Brasília | Edição: Renata Lu

Nesta quarta-feira (16), o governador Ibaneis Rocha anunciou que a licitação para a construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na Estrutural e outra no Guará está marcada para o mês de abril. Com essas duas estruturas, a atual gestão vai atingir a marca de nove UPAs construídas em quatro anos. Juntas, essas nove unidades vão somar aproximadamente 40,5 mil atendimentos por mês.

Para tirar do papel as sete UPAs já construídas nesta gestão, o GDF investiu mais de R$ 51 milhões | Foto: Renato Alves/Agência Brasília

“Vamos licitar, no mês de abril, a UPA da Estrutural e mais uma no Guará, completando nove UPAs para atender 50 mil famílias a mais no DF, de modo a desafogar os nossos hospitais e dar mais qualidade à população”, destacou o governador Ibaneis Rocha, durante agenda na Cidade Estrutural.

[Olho texto=”“Ficaram faltando, no meu projeto de construção das UPAs, a da Estrutural e a do Guará. Com isso, nós vamos entregar na saúde do DF nove UPAs. Em 20 anos foram construídas seis e em quatro anos vamos entregar nove UPAs no Distrito Federal” – Governador Ibaneis Rocha” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]

Para tirar do papel as sete UPAs já construídas nesta gestão, o GDF investiu mais de R$ 51 milhões e contratou cerca de mil profissionais entre médicos, técnicos de enfermagem, enfermeiros e psicólogos. Servidores que já estão atuando nas unidades em Ceilândia, Paranoá, Gama, Riacho Fundo II, Planaltina, Vicente Pires e Brazlândia, todas com funcionamento 24h por dia.

“Ficaram faltando, no meu projeto de construção das UPAs, a da Estrutural e a do Guará. Com isso, nós vamos entregar na saúde do DF nove UPAs. Em 20 anos foram construídas seis e em quatro anos vamos entregar nove UPAs no Distrito Federal”, acrescentou Ibaneis Rocha.

Os projetos arquitetônicos serão mais modernos do que os modelos recém-inaugurados neste governo. O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) aguarda a finalização dos trâmites administrativos para lançar a seleção das construtoras em breve, conforme determinação do governador Ibaneis Rocha.

De acordo com o planejamento em elaboração, a previsão é de que a UPA Guará seja erguida no Setor Residencial Indústria e Abastecimento (SRIA) II, enquanto a UPA Estrutural ficará em um terreno próximo ao Jockey.

“Vocês são alguns dos maiores pagadores de impostos da cidade, colocando à disposição do DF uma grande quantidade de recursos. Sabemos o número de pessoas que vocês empregam, pessoas que atendem à comunidade diariamente e merecem carinho. O Fauzi vai trabalhar para concluir esse projeto imediatamente”, garantiu o governador, referindo-se ao diretor do DER, Fauzi Nacfur Júnior.

“O projeto básico está pronto, na fase de orçamento e licenciamento ambiental”, afirmou o diretor do DER.

A UPA de Brazlândia é umas das sete unidades já entregues este ano | Foto: Renato Alves/Agência Brasília

Mais unidades

Além das sete UPAs construídas, o GDF entregou dez Unidades Básicas de Saúde (UBSs), dois hospitais modulares – um em Ceilândia, anexo ao Hospital Regional de Ceilândia, e outro em Samambaia, anexo ao Hospital Regional de Samambaia – e também o Hospital Cidade do Sol, construído no Sol Nascente/Pôr do Sol.

Esse reforço estrutural na saúde veio acompanhado da nomeação e contratação de mais de oito mil profissionais, o que reforça o compromisso do governo em melhorar o atendimento, mesmo tendo enfrentado dois anos de pandemia.

Para que serve uma UPA?

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As UPAs são o caminho para atendimento de urgência e emergência em clínica médica, casos de pressão e febre alta, fraturas, cortes e exames como raios-X, eletrocardiograma e demais procedimentos laboratoriais. Nesses espaços são ofertados serviços de média e alta complexidade, como se fosse o meio-termo entre a unidade básica de saúde e os hospitais. O que determina a ordem de atendimento é a gravidade do risco, não a ordem de chegada.

Embora atendam casos de emergência, as UPAs são locais de passagem e observação do paciente em busca de sua estabilização. Quando há necessidade de internação, transfere-se o paciente para um hospital.