05/04/2022 às 18:40

Estudantes da rede pública aprendem sobre técnicas de compostagem

Iniciativa faz parte de projeto, desenvolvido por SLU e Secretaria de Educação, que pretende transformar escola do Riacho Fundo na primeira lixo zero do DF

Por Agência Brasília* | Edição: Rosualdo Rodrigues

O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) esteve, nesta terça-feira (5), no Centro Educacional (CED) Agrourbano Ipê, no Riacho Fundo, para ensinar aos estudantes um pouco mais sobre a compostagem, que é o processo biológico de decomposição e reaproveitamento dos resíduos orgânicos.

A prática faz parte do projeto de educação ambiental do SLU com a Secretaria de Educação do Distrito Federal em parceria com Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) para tornar o CED Agrourbano Ipê um colégio lixo zero.

Para os alunos foi uma oportunidade de ver na prática o que acontece dentro da composteira e os materiais que auxiliam no processo de decomposição | Foto: Divulgação/SLU

A atividade prática foi ministrada pelo servidor Allyson Sullyvan Rodrigues, que atua na área técnica do SLU, e participaram professores e alunos do ensino fundamental e médio. Todos se reuniram perto da horta da escola para aprender sobre o processo.

[Olho texto=” “O mais importante é saber que a gente pode gerar uma solução de reaproveitamento para os resíduos orgânicos. Eles retornam ao ciclo produtivo com uma nova utilidade e, quanto mais gente fizer a compostagem, melhor para o meio ambiente” – Allyson Sullyvan Rodrigues, instrutor” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]

Foram abordadas questões como o conceito de compostagem, como fazê-la e os benefícios que a prática traz ao meio ambiente. Para isso, o fenômeno foi demonstrado em uma composteira conhecida como minhocário, na qual os restos de alimentos e outros resíduos orgânicos transformam-se em adubo com o auxílio de minhocas.

“Ao final do ciclo são gerados um composto orgânico sólido, que pode ser usado como adubo para hortas, por exemplo, e um biofertilizante líquido, que precisa ser diluído em água e serve para regar plantas”, explicou Allyson Sullyvan. “O mais importante é saber que a gente pode gerar uma solução de reaproveitamento para os resíduos orgânicos. Eles retornam ao ciclo produtivo com uma nova utilidade e quanto mais gente fizer a compostagem, melhor para o meio ambiente”, destacou.

Para os alunos foi uma oportunidade de descobrir o que acontece dentro da composteira, os materiais que auxiliam no processo de decomposição, como serragem e folhas secas, além do que não é recomendado colocar no minhocário – como carne, cítricos e dejetos de animais.

Isaque Lázaro, de 15 anos, cursa o 2º ano no CED Agrourbano Ipê e foi um dos mais interessados na atividade. “Minha família tem horta em casa, então eu já conhecia um pouco sobre a compostagem. A demonstração foi muito interessante porque pude aprofundar meus conhecimentos e aprender um método novo que não conhecia, o do minhocário”, destacou.

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De acordo com Gabriel Batista, professor de Biologia, iniciativas como essa ajudam na fixação do conteúdo pelos estudantes. “Em sala, abordamos determinados assuntos e essas práticas casam muito bem com o que é estudado. É muito importante que os alunos possam visualizar a compostagem ocorrendo na prática, como aconteceu aqui”, disse.

Para acessar conteúdo educativo e aprender mais sobre compostagem, acesse a biblioteca do SLU sobre o assunto.

*Com informações do Serviço de Limpeza Urbana