08/06/2022 às 20:04, atualizado em 08/06/2022 às 20:34

População de Taguatinga aprova estrutura viária da cidade

Pdad 2021 indicou que a satisfação dos moradores ultrapassa a média do DF; comunidade ressalta pavimentação e calçamento

Por Carolina Caraballo, da Agência Brasília I Edição: Débora Cronemberger

Taguatinga valoriza suas ruas e avenidas. No que diz respeito à pavimentação e ao calçamento, a satisfação dos moradores ultrapassa a média do Distrito Federal. Quase 100% reconhece que a grande maioria das pistas é asfaltada e mais de 98% da comunidade percebe a presença de calçadas nas vias da cidade.

Apresentação do recorte da Pdad 2021 sobre a UPT Oeste, que reúne Brazlândia, Ceilândia, Samambaia, Sol Nascente, Pôr do Sol e Taguatinga; evento também foi transmitido pelo YouTube | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

Os números estão na Pesquisa Distrital de Amostragem por Domicílio (Pdad) 2021. O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) Codeplan divulgou nesta quarta-feira (8), na Administração Regional de Taguatinga, os índices referentes à Unidade de Planejamento Territorial (UPT) Oeste. O recorte é composto por Brazlândia, Ceilândia, Samambaia, Sol Nascente, Pôr do Sol e Taguatinga. A apresentação contou com transmissão pelo canal do instituto no YouTube.

A atenção que o governo dedica às ruas de Taguatinga contribui para a boa impressão dos moradores, e a diretora de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da IPEDF Codeplan, Clarissa Schlabitz, destaca outro fator: a idade da cidade, que também influencia suas características viárias. “É uma região administrativa de 63 anos, com um planejamento urbano mais consolidado”, avalia.

A artesã Terezinha de Jesus mora em Taguatinga há 25 anos: “Me sinto muito bem vivendo aqui”

Para a artesã Terezinha de Jesus, 79 anos, a arborização é o ponto alto das ruas de Taguatinga. “É maravilhoso andar em meio a tantas árvores – melhora a qualidade do ar e ainda traz sombra para quem gosta de caminhar”, comenta. “Fora que faz a cidade ficar ainda mais bonita. Moro aqui há 25 anos e me sinto muito bem vivendo aqui.”

[Olho texto=”Entre as cidades da UPT Oeste, Brazlândia chamou a atenção pelos índices positivos na área da educação. Todos os moradores entre 6 e 14 anos frequentam a escola. Entre jovens de 15 a 17 anos, o percentual é de 93,2%” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]

Mais do que fazer um retrato das cidades, a Pdad serve de base para a aplicação de políticas públicas. Realizada a cada dois anos, a pesquisa domiciliar amostral visita todas as 33 regiões administrativas, representando mais de 97% da população brasiliense. A edição de 2021 esteve em mais de 30 mil domicílios, a maioria em áreas urbanas. O resultado do levantamento tem sido divulgado por região, em uma série de sete encontros.

Qualidade de vida em Brazlândia

Entre as cidades da UPT Oeste, Brazlândia chamou a atenção pelos índices positivos na área da educação. Todos os moradores entre 6 e 14 anos frequentam a escola. Entre jovens de 15 e 17 anos, o percentual é de 93,2% – a média no Distrito Federal ficou em 93%.

“Daqui não saio mais. Embora a cidade tenha crescido e progredido, me sinto em segurança para continuar vivendo com minha família aqui”, diz Lucimar Nascimento, moradora de Brazlândia

O administrador de Brazlândia, Marcelo Gonçalves, revela um trabalho intenso do governo para atingir essas marcas. “Desde que assumimos o governo, em 2019, todas as 32 escolas da cidade passaram por algum tipo de reforma ou ampliação”, informa. “Nossas crianças se sentem acolhidas e valorizadas, o que reduz drasticamente a evasão escolar.”

A eficiência da segurança pública também é valorizada pela população de Brazlândia – 80,5% da população percebe a presença de policiamento regular nas ruas da cidade. O número supera em mais de 14 pontos percentuais a média do DF, que é de 65,8%.

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“A instalação de câmeras de segurança tornou o policiamento mais inteligente”, avalia Gonçalves. “O monitoramento e a presença dos policiais nas ruas nos permite antecipar os fatos. Não esperamos que o crime aconteça para agir.”

Morar em uma cidade segura, com estilo de vida interiorano, faz com que a técnica em enfermagem Lucimar Nascimento, 48 anos, não queira viver fora de Brazlândia. Filha de pioneiro, ela nasceu e foi criada na região. “Daqui não saio mais. Embora a cidade tenha crescido e progredido, me sinto em segurança para continuar vivendo com minha família aqui”, garante.

População de Taguatinga aprova estrutura viária da cidade