21/06/2022 às 19:23

Oficina orienta famílias venezuelanas sobre benefícios sociais

A atividade faz parte da Semana dos Refugiados. Os migrantes estão acolhidos na Aldeias Infantis SOS Brasil, pelo projeto Brasil sem Fronteiras

Por Agência Brasília* | Edição: Rosualdo Rodrigues

Servidores do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) Diversidade realizaram nesta terça-feira (21) uma oficina com 14 famílias venezuelanas acolhidas para orientar sobre direitos e benefícios sociais. Os migrantes estão acolhidos pelo projeto Brasil sem Fronteiras, promovido pela Agência da ONU para Refugiados (Acnur) em parceria com a organização da sociedade  civil (OSC) Aldeias Infantis SOS Brasil.

Os servidores da Sedes responsáveis pela oficina são capacitados para atendimento ao público imigrante, inclusive em outras línguas | Fotos: Renato Raphael/Sedes

“Nós orientamos e tiramos dúvidas das famílias sobre os benefícios federais e distritais, para que eles compreendam como funciona a política no Distrito Federal. Explicamos, por exemplo, as diferenças entre os benefícios socioassistenciais e a importância de ter o Cadastro Único”, explica a psicóloga dos Creas Diversidade Danielle Bernardes Magalhães.

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Os servidores responsáveis pela oficina fazem parte da equipe de Apoio Especializado a Imigrantes, Refugiados e Apátridas da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e são capacitados para fazer o atendimento desse público, inclusive em outras línguas.

“Como a instituição recebe, pelo projeto de interiorização do governo federal, essas pessoas que vêm de Roraima, pediram que fizéssemos uma orientação sobre os benefícios socioassistenciais. Sabemos que, quando os três meses passarem e eles saírem dessa situação de acolhimento, vão para qualquer região do DF e vão se deparar com serviços que nem sempre poderão recebê-los no idioma deles. Com essas orientações, eles estarão mais preparados para essa inserção social e para participar dos serviços”, pontua a servidora.

A OSC convidou a Sedes como parte das atividades da Semana dos Refugiados, criada pela instituição em alusão ao Dia Mundial do Refugiado, comemorado na segunda-feira (20).

“O Creas tem suma importância para as famílias. Por meio dessa equipe, as famílias têm acesso a informações essenciais. Além disso, são profissionais extremamente capacitados e preparados para o atendimento a esse público”, enfatiza a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha.

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Abrigo temporário

Acnur e Aldeias Infantis SOS Brasil cooperam desde julho de 2018 por meio do abrigamento temporário em unidades residenciais, nos centros de acolhimento da Aldeais Infantis SOS Brasil para pessoas refugiadas e migrantes da Venezuela dentro desta modalidade de interiorização.

Atualmente, a Aldeias Infantis SOS Brasil atende, em parceria com a Acnur, 48 pessoas na instituição, todas de famílias venezuelanas que migraram para o Brasil fugindo da crise econômica no país vizinho. A unidade atende, em média, 60 pessoas por um período de três meses de acolhimento.

“Mas nós avaliamos as necessidades de cada família. Tem família que não consegue emprego, tem casos de saúde, às vezes, é preciso um tempo maior”, pondera Samantha Freitas.

*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF