29/06/2022 às 18:19, atualizado em 29/06/2022 às 18:55

Teatro Plínio Marcos passa por reforma

Além de revisão no circuito elétrico, impermeabilização e pintura nas paredes internas, equipamento cultural terá instalação de novo sistema de incêndio, troca de carpetes, novo layout da sala, projeto luminotécnico, revitalização de palco e banheiros

Por Agência Cultura* | Edição: Carolina Lobo

O clima é de manutenção no Teatro Plínio Marcos, sala principal do Eixo Cultural Ibero-americano. Com aporte de R$ 432.365,24, o equipamento cultural passa por revisão no circuito elétrico, impermeabilização e pintura nas paredes internas, instalação de novo sistema de incêndio, troca de carpetes, novo layout da sala, projeto luminotécnico, revitalização de palco e banheiros.

“Estamos trazendo o Teatro Plínio Marcos de volta à sociedade civil com a qualidade que esse equipamento merece pelo valor simbólico de ter sido uma casa que abrigou tantos artistas amadores. A ideia é retornarmos com os concertos presenciais da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro”, adianta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues.

Teatro Plínio Marcos em obras | Fotos: Hugo Lira

No ano passado, o Eixo Cultural Ibero-americano já tinha recebido um investimento de R$ 485 mil para revitalização externa da fachada. “Após a reforma, o Teatro Plínio Marcos estará pronto para receber pautas diversas, algumas já agendadas, ainda para este segundo semestre. Essa reforma também beneficia o Galpão Robson Graia e a Sala de Dança”, aponta a gerente do Eixo Cultural Ibero-americano, Mariana Abreu, que coordena intensas ações na área externa e na Galeria Fayga Ostrower. Em um segundo momento, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) vai trazer de volta a Sala Cássia Eller.

“Os investimentos em patrimônio, como este da Plínio Marcos, são uma marca da atual gestão de cultura. Isso demonstra o quanto a Secec está comprometida em garantir que os espaços culturais atendam de maneira satisfatória e com qualidade os nossos usuários, além de preservar, é claro, nossos equipamentos culturais”, destaca o subsecretário de Administração Geral, Tiago Gonçalves.

[Olho texto=”“Não existe, hoje, nenhum equipamento que esteja na carga administrativa da Secec que esteja em abandono. A maioria funciona em perfeitas condições físicas. Os que estão fechados aguardam processo de licitação, como é o caso do Teatro Nacional Claudio Santoro, que, em 11 de julho, abriremos os envelopes para saber qual a empresa vencedora da obra de R$ 54 milhões da Sala Martins Pena, quebrando assim quase uma década de descaso”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”]

Só na gestão de 2019-2022, o investimento de orçamento direto da pasta vai atingir R$ 16,8 milhões. Se comparado à gestão anterior, o investimento supera em 280%. Só a execução do ano de 2021, superou os quatro anos do governo anterior. Nesse período, o Museu de Arte de Brasília (MAB) teve reforma concluída. A Concha Acústica, o Espaço Oscar Niemeyer, o Museu do Catetinho e a Gibiteca foram reabertos.

“Não existe, hoje, nenhum equipamento que esteja na carga administrativa da Secec que esteja em abandono. A maioria funciona em perfeitas condições físicas. Os que estão fechados aguardam processo de licitação, como é o caso do Teatro Nacional Claudio Santoro, que, em 11 de julho, abriremos os envelopes para saber qual a empresa vencedora da obra de R$ 54 milhões da Sala Martins Pena, quebrando assim quase uma década de descaso”, aponta Bartolomeu Rodrigues.

Dos equipamentos fechados, além do Teatro Nacional que segue para essa primeira etapa de execução, a Fazendinha, após ações emergenciais, está em estudo técnico para restauro. O Cine Itapuã, atualmente, define seu projeto técnico, em uma ação para definir o projeto arquitetônico interno que vai equipará-lo em tecnologia ao Cine Brasília. Recuperado, o Polo de Cinema Grande Otelo segue em tratativa para ser um campus avançado da Universidade do Distrito Federal, que terá cursos de artes.

Biblioteca Nacional de Brasília recebe obras no telhado

Com equipamentos abertos e atrações de qualidade, a Secec oferece à população uma programação gratuita para o espectador, além de movimentar a economia criativa, já que parte dos projetos que ocupa esses espaços são fomentados pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e outras políticas da secretaria.

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“A nossa missão enquanto gestores na área de cultura é expandir cada vez mais o alcance desses equipamentos para uma maior diversidade de usuários, especialmente aqueles que ainda desconhecem a potencialidade dos espaços culturais da Secec”, explica o subsecretário de Patrimônio Cultural, Aquiles Brayner.

Principais ações em patrimônio entre 2019-2022:

Biblioteca Nacional – Reforma interna, com substituição de forro, impermeabilização, manutenção do sistema de iluminação, rede lógica, manutenção do sistema de iluminação rede lógica, manutenção e pintura da fachada.
Investimento: R$ 4,8 milhões

Biblioteca Pública de Brasília – Manutenção diversa (pintura, elétrica, hidráulica, estrutura).
Investimento: R$ 249 mil

Casa do Cantador – Manutenção diversa (pintura, elétrica, hidráulica, estrutura).
Investimento: R$ 450 mil

Cine Itapuã – Manutenção geral estrutura.
Investimento: R$ 370 mil
Obras seguem com elaboração do projeto interno.
Atenção: Equipamento veio para a carga da Secec em 2021.

Complexo Cultural de Planaltina – Manutenções diversas, como a instalação da vestimenta cênica.
Investimento: R$ 77 mil

Complexo Cultural Samambaia – Manutenções diversas.
Investimento: R$ 715 mil

Conjunto Fazendinha – Ações emergenciais e manutenção corretiva da Casa Ampare.
Investimento: R$ 300 mil
Atenção: Equipamento veio para a carga da Secec em 2021 e está em fase de estudos para licitação.

Concha Acústica – Manutenção geral do equipamento.
Investimento: R$ 439 mil

Eixo Cultural Ibero-americano – Manutenção da fachada e ações externas.
Investimento: R$ 392 mil
Agora, segue obra interna na Plínio Marcos
Atenção: Equipamento voltou para a carga da Secec em 2021 como Espaço Funarte e houve troca de nome.

Espaço Cultural Renato Russo – Manutenção e volta da Gibiteca.
Investimento: R$ 55 mil

Espaço Oscar Niemeyer – Manutenção geral.
Investimento: R$ 220 mil

Memorial dos Povos Indígenas – Manutenção e troca do sistema de incêndio.
Investimento: R$ 940 mil

Museu Nacional da República – Manutenção geral, obras de acessibilidade, pintura da fachada e troca do sistema de incêndio.
Investimento: R$ 1,9 milhões

Museu do Catetinho – Projeto de sistema de combate a incêndio e manutenção.
Investimento: R$ 107 mil

Museu Vivo da Memória Candanga – Projeto de sistema de combate a incêndio e manutenção.
Investimento: R$ 277 mil

Polo de Cinema Grande Otelo– Manutenção da estrutura. Equipamento em tratativa para ser campus da Universidade do DF.
Investimento: R$ 399 mil

Teatro Nacional – Manutenção geradores e refrigeração, foyer e Dercy Gonçalves.
Investimento: R$ 266 mil
Atenção: Equipamento em licitação para recuperação da Sala Martins Pena de R$ 54 milhões.

Conheça os equipamentos da Secec

*Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa