Governador diz que Brasília não aceita este tipo de comportamento
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17/02/2014 às 21:42
Governador diz que Brasília não aceita este tipo de comportamento
BRASÍLIA (17/2/14) – O governador Agnelo Queiroz lamentou hoje o episódio de racismo contra a manicure de um salão de beleza de Brasília, na 115 Sul. A funcionária foi chamada de “raça ruim” por uma australiana, de 30 anos, que vive na cidade. Segundo Agnelo, Brasília não aprova esse tipo de atitude.
“O racismo é lamentável em qualquer situação. O GDF tem políticas públicas de combate à discriminação, como, por exemplo, o disque-racismo. E a população tem consciência disso, tanto que a denúncia foi feita pelas pessoas que estavam no salão de beleza. Uma atitude que merece nosso respeito e prova que a população de Brasília não aprova o racismo”, afirmou o governador.
Testemunhas disseram que a australiana entrou no estabelecimento para fazer as unhas do pé. Ela se recusou a ser atendida pela funcionária negra por ser, segundo ela, “de raça ruim”. Ao ser questionada, passou a ofender outras funcionárias e clientes negras.
A proprietária do estabelecimento chamou a polícia, que realizou a prisão em flagrante. Ela também teria ofendido o agente que atendeu a ocorrência.
A australiana chegou a ser encaminhada para o presídio feminino, mais conhecido como “Colméia”, ficou algumas horas presa e foi liberada graças a um habeas corpus.
Em nota, a CEB informou que a australiana é funcionária da companhia e já responde a mais de uma sindicância por “atitudes racistas” e que os processos serão encaminhados para o Ministério Público.
O órgão destacou ainda que “lamenta e reprova qualquer atitude racista ou discriminatória por parte de seus trabalhadores estando ou não em seu ambiente de trabalho”.
De acordo com a Secretaria de Igualdade Racial (Sepir), o disque-racismo, criado em março de 2013, já recebeu mais de 8 mil ligações, das quais 116, após investigação, tornaram-se efetivamente uma denúncia. Outras 10 notificações registradas pessoalmente na Sepir endossam as estatísticas de 126 casos, que equivalem a uma média de 11 por mês.
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(C.L./I.M*.)