Duas castrações demonstrativas aconteceram durante apresentação do projeto

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23/03/2014 às 16:32

Primeiros animais são castrados pelo Castra Móvel

Duas castrações demonstrativas aconteceram durante apresentação do projeto

Por Vaneska Freire, da Agência Brasília


. Foto: Hmenon Oliveira

BRASÍLIA (23/3/2014) – O lançamento do Castra Móvel reuniu dezenas de pessoas, acompanhadas dos seus cães e gatos, neste domingo (23). Durante a apresentação da primeira carreta veterinária do DF à população, dois animais passaram pelo procedimento cirúrgico.
 

“A (gata) Safira é filha de outra gata que resgatamos na pista do Colorado, e o (cachorro) Fubá foi colocado na porta da nossa casa bem magro, maltratado e cheio de pulgas”, afirmou a dona dos animais Ithana Souza, 22 anos. Ela e o marido são defensores dos animais e criam 12 cães e gatos vítimas de abandono e maus tratos.
 

Segundo o subsecretário de Saúde Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente (Semarh), Luiz Maranhão, o evento aconteceu para apresentar o Castra Móvel, demonstrar como os serviços serão prestados e cadastrar os animais. “O objetivo é castrar 70% da população animal de cada região administrativa. Os animais de pessoas inscritas em programas sociais, de ONGs e abrigos de proteção dos animais terão prioridade nos atendimento”, ressaltou.
 

“Estamos muito felizes por conseguir realizar mais esse projeto. O primeiro Hospital Veterinário do DF já esta em obras, e o Castra Móvel vem para completar esse sistema de atenção aos animais domésticos que fazem parte da nossa família”, comemorou o secretário de Meio Ambiente, Eduardo Brandão.
 

Segundo a Semarh, após o levantamento da necessidade de cada região administrativa, os animais começaram a ser castrados. Poderão passar pelo procedimento cães e gatos com mais de 2 meses de idade.
 

“É um procedimento simples e minimamente evasivo, demora de 5 a 10 minutos e não precisa de internação, devendo retornar apenas para tirar os pontos, depois de 10 dias”, explicou a veterinária do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Ana Junqueira.
 

No local, também foram distribuídas coleiras repelentes Scalilbor, usada no combate à Leishmaniose. A doação foi feita pela Associação Protetora dos Animais do DF, ProAnima, que orientou os participantes sobre a forma correta de usar o repelente.
 

(V.F/T.V*)