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17/04/2014 às 21:55, atualizado em 12/05/2016 às 17:50
Projeto prevê instalação de 40 estações ainda neste semestre
BRASÍLIA (17/4/14) – Técnicos do GDF avaliaram, nesta quinta-feira (17), o projeto de sistema de bicicletas compartilhadas apresentado pela empresa pernambucana Serttel. O modelo, que foi exposto ao lado do Palácio do Buriti, consiste em estações que funcionam com a utilização de energia solar, com capacidade para 10 veículos cada uma.
A ideia é colocar 40 estações na área central de Brasília, com a oferta de 400 bicicletas ao todo. “Já estamos construindo a maior malha cicloviária, e isso se complementa com o projeto de bicicletas compartilhadas. Até maio, teremos 400 km de ciclovias concluídas. Até o fim do ano, serão 600 km”, explicou o secretário de Governo, Gustavo Ponce.
Segundo Ponce, a iniciativa terá custo zero para o governo local, já que a empresa captará recursos com utilização de publicidade. Caso a proposta seja aprovada, será assinado um termo de cooperação com a única participante da chamada pública, que já atua em 10 munícipios do Brasil.
Com a parceria, a empresa terá 20 dias para instalar as 10 primeiras estações e 100 dias, ao todo, para colocar as 40 em funcionamento. “Vamos analisar a proposta o mais rápido possível. Em até 30 dias, queremos começar a colocar o sistema à disposição das pessoas”, complementou o secretário.
A meta é estender a iniciativa para todas as regiões administrativas do DF, de forma gradativa.
SISTEMA – As bicicletas possuem um chip de identificação e são feitas de material resistente, com dupla camada de alumínio e um tipo de plástico denominado poliestireno.
Já as estações, com placas fotovoltaicas para captar energia solar, têm capacidade para 10 vagas. As bicicletas são destravadas após “autorização eletrônica”, feita automaticamente pelo sistema.
Para usar, o usuário deve se cadastrar em um aplicativo on-line, acessado em computador ou celular. O interessado deve informar dados como CPF, RG e endereço. É necessário pagar uma única taxa anual, com valor aproximado de R$ 10, debitados de cartão de crédito ou débito.
Após o cadastro, quem não tem acesso à internet permanentemente deve ligar para a central de relacionamento e solicitar a liberação.
A bicicleta poderá ser utilizada por, no máximo, uma hora. Caso o usuário queira continuar com o veículo, ele deverá ser recolocado em uma das estações, de onde será liberado novamente após 15 minutos.
Outra opção é utilizar ininterruptamente e pagar a taxa de R$ 5 por hora excedente. “Isso é uma medida para que um número máximo de pessoas consiga utilizar a bicicleta e não ocorra uma espécie de monopólio”, explicou o secretário.
(A.S./I.M.*)