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19/04/2014 às 20:32
Doença que pode causar dor e desconforto nas crianças é mais comum em bebês prematuros
BRASÍLIA (19/4/14) – O Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) e o Hospital de Base são as referências na correção cirúrgica de hérnia pediátrica no Distrito Federal. Em 2013, mais de 500 cirurgias forma realizadas no HMIB.
Um caroço na virilha pode indicar o aparecimento de hérnia inguinal, uma condição muito frequente em crianças. O quadro deve ser corrigido por cirurgia e, em apenas 30 dias, a criança volta às atividades normais.
Segundo estudos publicados na Revista da Associação Médica Brasileira, cerca de 5% da população apresenta algum tipo de hérnia, sendo a correção da inguinal o procedimento cirúrgico mais comum da infância. A hérnia ocorre entre 1% a 2% dos recém-nascidos, é mais comum nos prematuros e não é hereditária.
De acordo com o cirurgião pediatra, Wallace Acioli Freire de Gois, o problema surge quando há uma má formação e o canal chamado conduto vaginal – caminho que comunica o abdome com a região da virilha – permanece aberto após o nascimento. “Ocorre a passagem do conteúdo abdominal para a virilha, provocando a formação de uma saliência”, explica o médico.
As hérnias podem causar dor e desconforto nas crianças e devem ser operadas após serem constatadas em um exame clínico com o pediatra. O cirurgião relata que, na maioria das vezes, não é necessário fazer uma intervenção de emergência, exceto quando a hérnia encarcera, ou seja, quando o conteúdo intestinal entra no saco herniário e não retorna.
“Os pais podem suspeitar de encarceramento quando a dor é intensa, contínua, seguida por vômitos e parada de eliminação de gases e fezes. Além disso, ao olhar para o abaulamento na “virilha”, percebemos a região da virilha maior, mais avermelhado e brilhante e o abaulamento não desaparece”, relata o cirurgião.
O médico explica que os procedimentos cirúrgicos e o pós- operatório são simples, mas devido às características dos pequenos pacientes, a equipe multidisciplinar deve oferecer cuidados especiais.
“Um pequeno corte na virilha permite que o cirurgião feche o canal com pontos que serão absorvidos pelo próprio organismo. A criança recebe alta no mesmo dia. Com 7 a 10 dias ela pode voltar para escola e com 30, já pode fazer atividades físicas”, completa Wallace.
C.C.