FAC lançará maior edital para o cinema do Distrito Federal, no valor de R$ 18,2 milhões

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03/07/2014 às 12:31

GDF firma parceria para audiovisual no DF

FAC lançará maior edital para o cinema do Distrito Federal, no valor de R$ 18,2 milhões

Por Da Secretaria de Cultura


. Foto:Roberto Castro/Arquivo

BRASÍLIA (3/7/14) – A Secretaria de Cultura do Distrito Federal, por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), e a Agência Nacional do Cinema (Ancine) assinaram Termo de Cooperação para lançamento do maior edital voltado para a produção cinematográfica no DF. Ao todo, serão R$ 18,2 milhões para produções na capital federal.

 

O termo, firmado nesta quarta-feira (2), se refere à chamada pública lançada pela Ancine em 31 de março. Na ocasião, a agência convocou estados e municípios a apresentarem propostas para uma parceria na qual suplementaria recursos voltados à produção de novas obras audiovisuais.

 

“Nós estamos seguros de que esse processo foi possível pela capacidade de articulação entre os dois entes federativos, pela sintonia do projeto que nós realizamos e pela capacidade de diálogo entre Estado e sociedade. Aqui estão representadas, neste ato, as entidades de cinema e do audiovisual do Distrito Federal, que minunciosamente trabalharam junto ao governo a construção do edital”, afirmou o secretário de Cultura, Hamilton Pereira.

 

Para o Centro-Oeste, foi oferecida a proporção de 2 para 1. Ou seja, para cada R$ 1 investido pelo Estado, a Ancine complementaria com R$ 2. A proposta do DF foi a que recebeu maior aporte da agência via Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), chegando a R$ 9,950 milhões.

 

“O DF tem tradição no cinema o que nos rendeu filmes incríveis e históricos. O nosso termo de cooperação aqui é um dos maiores investimentos que estamos fazendo, o maior em produção audiovisual já realizado no DF. Estamos felizes de ter como parceira a Secretaria de Cultura do Distrito Federal”, ressaltou o presidente da Ancine, Manoel Rangel.

 

O cineasta Vladimir Carvalho prestigiou a assinatura do ato e falou da importância do momento. “Essa é uma história longa, de lutas e conquistas. Atravessamos uma ditadura e desaguamos agora em uma democracia que vai se robustecer com atos como esse. Essa coisa da regionalidade, da descentralidade. Isso traz uma grande alegria para todos nós que fazemos o cinema ou fazemos o audiovisual em Brasília”.

 

EDITAL – Somados aos recursos do FAC, será realizado o maior edital para cinema no DF, no valor de R$ 18,290 milhões. Com o apoio da Ancine, serão produzidos três longas metragens com o investimento inédito de R$ 3 milhões no total.

 

Haverá ainda uma vaga para longa metragem ficção de R$ 800 mil e outra de R$ 350 mil para longa documentário, destinada às produtoras que ainda não possuem capacidade para atender às exigências da Ancine.

 

Segundo o subsecretário de Fomento da Secretaria de Cultura, Leonardo Hernandes, é importante garantir esta vaga pois “esse será nosso primeiro edital neste formato sendo necessário uma transição para as novas exigências”.

 

Dois longas de cinema autoral ou de linguagem artística também receberão investimentos, de R$ 1,650 milhão. Além disso, serão apoiados cinco projetos de complementação no valor de R$ 300 mil para obras já em andamento.

 

A produção para TV também será contemplada com recursos para a produção de documentários. Os chamados DOCTVs terão contratos prévios com emissoras interessadas em receber o apoio.

 

“Estamos num projeto de longo prazo. E a reconstrução da política do audiovisual parte de duas unidades estabelecidas: o polo de cinema, que é a área da produção, e o polo de exibição, que é o palácio do cinema, que nós construímos, restauramos e recuperamos: o Cine Brasília. Somos a sede do mais antigo Festival de Cinema Brasileiro do país. Nós estamos realizando hoje um passo a mais nessa estratégia de fazer de Brasília o terceiro polo de produção cinematográfica do país”, completou Hamilton.

 

PRODUÇÃO – O edital contará com modalidades exclusivamente financiadas pelo FAC para a produção de curtas metragens, desenvolvimento de projeto de longa e filmes de estreantes.

 

No total serão seis longas ficção, dois longas documentários, 19 curtas metragens (abertos para novos formatos) e três projetos de desenvolvimento. Outra novidade será a utilização de pitching (defesa oral) para a aprovação final dos projetos de longa.

 

A meta é que o Distrito Federal alcance o posto de terceiro maior polo de produção audiovisual do país.

 

Clique aqui para mais informações.

 

(I.M.)