16/07/2014 às 20:22

Número dos casos de dengue cai no DF

Em comparação ao mesmo período do ano passado, são quase 4 mil registros a menos

Por Ádamo Araujo, da Agência Brasília


. Foto:André Borges/Arquivo

BRASÍLIA (16/7/14) – O Núcleo de Controle de Endemias da Secretaria de Saúde registrou 15.742 casos suspeitos de dengue no primeiro semestre. Em comparação ao mesmo período do ano passado, é uma redução de 3.624 possíveis incidências. Os dados foram divulgados nessa terça-feira (15) no Informativo Epidemiológico de Dengue.

 

Segundo o gerente de Vigilância Ambiental, Edmilton Alves, a queda é atribuída às campanhas de prevenção realizadas desde o final de 2013, com destaque para o trabalho dos agentes e o manejo de matérias que possam proliferar as larvas do mosquito Aedes Aegypti.

 

Os casos confirmados em 2014 somam 9.688. Desses, 5.164 foram registrados apenas em abril e maio. Antes e depois desse período, a queda é considerável. “Este ano foi atípico. Esse bimestre choveu bastante e, por isso, os números foram expressivos”, explicou o gerente de Vigilância Ambiental, que prevê uma tendência de redução nesses próximos meses de seca, uma vez que os criadouros do inseto não estarão com água.

 

Entre as cidades, o destaque positivo ficou por conta de Ceilândia, que saiu de 2.047 casos confirmados para 537. Por outro lado, Planaltina subiu de 645 para 1.912 incidências, e Sobradinho II saiu de 380 para 947. A justificativa é que as ações do ano passado se concentraram no sul do DF e neste ano a meta será o norte. “Começamos nesta semana as reuniões com os chefes de núcleos para a definição de como programaremos as ações visando 2015”, destacou Edmilton.

 

Como métodos práticos de prevenção, a Secretaria de Saúde faz algumas recomendações à população: não deixar água parada, retirar material que possa criar poças, colocar borra de café nos vasinhos de flores, limpar as calhas, instalar telas nas portas e janelas na zona rural e prestar atenção em possíveis regiões capazes de abrigar larvas do mosquito.

 

“É importante não apenas o trabalho do agente, mas é fundamental a participação da população”, acrescentou Edmilton Alves.

 

(A.A./C.C*)