Assim como Barcelona, cidade-sede das Olimpíadas de 1992, a capital tornou-se referência para atrair turistas e investimentos

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Assim como Barcelona, cidade-sede das Olimpíadas de 1992, a capital tornou-se referência para atrair turistas e investimentos

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15/09/2014 às 15:32

Brasília abre as portas para o mundo com grandes eventos

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Assim como Barcelona, cidade-sede das Olimpíadas de 1992, a capital tornou-se referência para atrair turistas e investimentos

Por Da Redação, com informações da Coordenadoria de Comunicação para Grandes Eventos do GDF


. Foto: Andre Borges

BRASÍLIA (15/9/14) – A Copa do Mundo foi o primeiro passo para uma grande transformação de Brasília aos olhos do mundo. A experiência projetou a cidade de maneira positiva de forma semelhante à da situação vivida por Barcelona. A opinião é do secretário de Esportes que atuou nas Olimpíadas de Barcelona, na Espanha, Enric Truñó. Ele participou do Seminário Internacional de Oportunidades Pós-Copa para o Distrito Federal, na última semana, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.

 

Para Truñó, o Mundial demonstrou a capacidade da capital do país para receber eventos e turistas, o que contribui para o desenvolvimento econômico e social do DF. “Os setores hoteleiro, turístico e o de negócios estão em locais estratégicos, no centro da cidade. As distâncias são curtas, além de a capital dispor de um plano de mobilidade, com metrô e um aeroporto de primeiro mundo”, ressaltou.

 

Truñó foi o principal palestrante do primeiro dia de evento, encerrado nessa quinta-feira (11). Ele falou para mais de 400 pessoas, entre gestores e empresários, da experiência positiva das Olimpíadas de 1992 para a cidade espanhola. E lembrou que o Produto Interno Bruto (PIB) em Barcelona aumentou 12% de 1990 a 2013.

 

O espanhol também afirmou que, depois da realização dos Jogos Olímpicos, houve uma mudança cultural, social e econômica: “Houve aumento em 16% no número de turistas no mesmo período. O número de passageiros no aeroporto da cidade passou de 9 milhões, em 1990, para mais de 35 milhões em 2013. Barcelona se tornou o terceiro destino do mundo em realização de congressos internacionais”.

 

Os dados chamaram a atenção da plateia, principalmente dos empresários, já que Brasília será uma das sedes das Olimpíadas de 2016 e receberá partidas de futebol feminino e masculino. O consultor de franquia Marcus Souza, 55 anos, por exemplo, já prevê novas oportunidades para os negócios.

 

Ele conta que, no período da Copa, o aumento no faturamento de lojas próximas aos estádios cresceu, em média, 40%. “Há casos em que o aumento é mais de 100%, se comparado ao mesmo período do ano passado. Com isso, pudemos abrir postos de trabalho e novos empreendimentos. E, agora, com esses grandes eventos já agendados, vamos crescer mais ainda”, afirmou.

 

OPORTUNIDADES – Em 2019, será a vez de a Universíade movimentar a cidade. Terceiro maior evento esportivo do mundo, vai trazer para Brasília 12 mil atletas universitários, sem contar as delegações e jornalistas. O diretor do Comitê Organizador da competição, Júlio Filgueira, disse tratar-se de mais uma oportunidade que a cidade terá de receber um grande evento: “Traremos para Brasília mais um legado na área esportiva, novas estruturas, como o novo centro olímpico da UnB e a Vila dos Atletas.”

 

Na abertura do seminário, o secretário de Turismo e Projetos Especiais, Claudio Monteiro, citou que Brasília mostrou sua capacidade de realizar novos eventos. “Com as sete partidas da Copa realizadas no Mané Garrincha, a capital conquista uma nova posição no cenário internacional”, lembrou.

 

O secretário-adjunto de Turismo e Projetos Especiais, Luís Otávio Neves, acrescentou que o seminário é uma iniciativa para criar novas oportunidades de crescimento para o DF. “A Copa do Mundo trouxe um legado mais do que esportivo. Permitiu que a cidade crescesse e se desenvolvesse em setores estratégicos”, completou.

 

Palestrante, o diretor de Estudos e Pesquisas do Ministério do Turismo, José Francisco de Salles, destacou que Brasília foi a cidade-sede mais bem avaliada pelos turistas. Ele apontou que o retorno econômico para o DF e os investimentos em áreas como infraestrutura e mobilidade urbana contribuíram para a qualidade de vida do cidadão brasiliense, além de movimentar a economia local: “No período da Copa, só os turistas movimentaram mais de R$ 1,3 bilhão no DF, o que representa mais que o PIB de alguns países do mundo.”

 

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(C.C.*)