Operação coordenada pelo governo prendeu 21 pessoas por ocuparem terreno na Estância III, destinado ao programa Morar Bem
Por Leandro Cipriano, da Agência Brasília
. Foto: Brito
BRASÍLIA (25/4/13) – Uma operação conjunta entre a Polícia Civil e o Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo, sob coordenação do GDF, prendeu hoje 21 pessoas por invasão de área pública na Estância III, em Planaltina, local destinado a 4,2 mil famílias inscritas no Morar Bem.
“A política da atual gestão é não tolerar nenhum tipo de invasão no Distrito Federal. O governador Agnelo Queiroz deixou claro a todos que esse governo é da legalidade e moralidade, e continuaremos a combater todo tipo de irregularidade”, afirmou o titular da Secretaria de Ordem Pública e Social (Seops), José Farias.
Com uma denúncia da Administração de Planaltina, agentes da Seops constaram o crime e organizaram a fiscalização na área invadida, que pertence à Terracap e tem aproximadamente 12 hectares.
No momento do flagrante os criminosos erguiam barracos e demarcavam lotes com pedaços de madeira e barbante. Alguns tentaram fugir, mas foram impedidos pelos agentes da Seops e conduzidos à Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema).
De acordo com o delegado-chefe da Dema, Ivan Dantas, todos serão autuados pelo crime de invasão de área pública. Se condenados, a sentença pode variar entre seis meses e três anos de prisão. “A polícia acredita que eles foram incentivados por terceiros a invadir o local, e assim teriam prioridade no programa do DF. Mas o trabalho constante no local tem resultado em prisões”, ressaltou o delegado.
A fiança estabelecida para que os invasores possam responder ao processo em liberdade foi estipulada em R$ 1mil.
PRISÕES – Desde o dia 16 de abril outras operações foram realizadas na Estância III, em Planaltina. Com a ação de hoje, um total de 57 pessoas foram autuadas em flagrante e presas por invasão de área pública na localidade.
Em todo o DF, o número de prisões nas operações da Seops e Dema chegou a 79 – 65 por invasão e 14 por grilagem de terras. No ano passado, as 15 operações realizadas em nove regiões administrativas resultaram na prisão de 31 pessoas.
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