Unidade Mista de Saúde da Asa Sul atende 2,5 mil pacientes com Aids

BRASÍLIA (16/8/13)- A Unidade Mista de Saúde da Asa Sul tem, atualmente, 2,5mil pacientes portadores de HIV em tratamento -120 deles menores de idade-, o que a coloca como maior serviço de atendimento especializado do Distrito Federal e a única referência para tratamento de crianças com a síndrome.

“No local, os pacientes portadores do vírus HIV e Aids recebem acompanhando multiprofissional e têm acesso aos medicamentos antirretrovirais e para as doenças oportunistas”, destacou a gerente da unidade, Leonor de Lannoy Tavares.

Em 2012, a Unidade Mista realizou 44.218 consultas.

Além do acompanhamento aos portadores de HIV e Aids, o centro de saúde oferece atenção especializada de média complexidade aos pacientes com tuberculose, hanseníase, diabetes dependentes de insulina e dispõe do Serviço de Tratamento Assistido para pacientes com hepatites virais.

A unidade, que possui 102 servidores, também presta atendimento a pacientes vítimas de violência sexual e acidentes ocupacionais, tanto do DF quanto da Região Metropolitana, além de servir como polo de capacitação e treinamento nas diversas áreas da saúde do DF e dos estados.

Leonor Tavares explica que a unidade tem um perfil diferenciado para garantir atendimento integral ao paciente. “Quando um portador de hepatite, por exemplo, chega aqui, ele é acolhido pela equipe e recebe todas as orientações necessárias para tratamento, incluindo o agendamento de exames e consultas”, informou.

ANTIGA- Localizada na 508/509 da Asa Sul, a Unidade Mista de Saúde é a mais antiga unidade de saúde do Plano Piloto, inaugurada em 1959, como Posto de Saúde de Brasília para atender os trabalhadores da construção da nova capital portadores de tuberculose e hanseníase.

Apenas em 1997, foi reformada e ampliou o atendimento aos portadores de HIV e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)- ano no qual passou a se chamar Hospital Dia.

Em 2001, voltou a ser uma unidade básica de saúde e passou a se chamar Unidade Mista de Saúde da Regional Sul, mas sem deixar de ser referência para portadores de HIV, DST, tuberculose, hanseníase, além de atender também portadores de diabetes e hepatites virais.

“Ao longo dos anos a unidade vem incorporando novas técnicas de tratamentos e exames”, observou Leonor, ao explicar que dois anos depois, em 2013, a unidade passou a fazer prevenção de incapacidades e reabilitação de pacientes com hanseníase.

Neste ano o serviço de hepatites iniciou a aplicação dos inibidores de proteases e a realização de elastografia hepática, exame sem cirurgia que substitui, em alguns casos, a biópsia hepática.

(H.O/T.V)