06/09/2013 às 15:09

Polícia Civil apreende 245 máquinas de produção de mídias piratas

Maior recolhimento do ano de equipamentos para falsificação ocorreu durante operação para fechamento de duas fábricas clandestinas no Itapoã e em Ceilândia

Por Ailane Silva, da Agência Brasília


. Foto: Pedro Ventura – 06/09/2013

BRASÍLIA (6/9/13) – A Polícia Civil divulgou hoje (6) a maior apreensão do ano de equipamentos para produção de mídias piradas no DF – foram recolhidos 230 gravadores, 15 impressores e 25 mil mídias em uma operação para fechar duas fábricas clandestinas, em Ceilândia e no Itapoã.

 

“A pirataria afeta a sociedade de várias formas. Além de haver concorrência desleal com quem paga imposto, desestimula a atividade comercial legalizada e incentiva o emprego informal”, destacou o delegado-chefe, Luiz Henrique Sampaio.

 

Segundo ele, a ação foi realizada na madrugada de ontem (5) e resultou também na prisão de Edivam Barbosa dos Santos (32), no Itapoã, e de Cícero Malan Barbosa da Silva (44), em Ceilândia.

 

Os dois pagaram fiança de valores entre R$2 mil e R$3 mil e foram liberados para responder ao processo em liberdade.

 

A investigação, que durou cerca de dois meses, apontou que as fábricas funcionavam há aproximadamente seis meses e chegavam a produzir 60 mil produtos diariamente.

 

“A fiscalização está cada vez mais intensa. Só este ano fechamos mais de 20 fábricas clandestinas e recolhemos cerca de 450 mil mídias piratas”, completou o delegado.

 

Sampaio destacou ainda que a Polícia Civil, a Seops, a Agefis e a Polícia Militar pretendem, neste ano, iniciar um trabalho de autuação das pessoas que adquirem as mídias piratas.

 

O crime, que prevê pena de três meses a um ano de reclusão, se enquadra como receptação culposa de material ilegal.

 

(M.M.)