“O clima ajuda no desenvolvimento da fruta”, respondeu o estudante Hugo Emanuel Araújo, de 10 anos, a uma das perguntas durante palestra sobre a produção da bebida típica da Argentina, o vinho. Ao lado de 20 colegas do Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente Juscelino Kubitschek, do Núcleo Bandeirante, o menino visitou a embaixada daquele país nesta quarta-feira (7). A iniciativa faz parte do projeto Embaixadas de Portas Abertas, que tem o objetivo de levar alunos de escolas públicas de Brasília para conhecer as representações diplomáticas.

Assim que chegaram, as crianças foram divididas em três grupos, cada um representando uma região: Cuyo, Mesopotâmia e Patagônia. Funcionários apresentaram aos visitantes todas as dependências da embaixada. Em seguida, houve palestra sobre diversos aspectos da Argentina, como história da colonização, cultura, geografia, dados gerais de política — a exemplo da quantidade de senadores e deputados —, futebol e vinho.

“O importante aqui é levar nossa cultura para os brasilienses; essa atividade serve para nos conectarmos com a comunidade local”, ressaltou o representante da embaixada Rodrigo Conde Garrido.

Depois, os estudantes participaram de uma pequena gincana com perguntas sobre o que foi exposto. O prêmio? Uma caixa do tradicional doce alfajor. Entre risos, euforia e ansiedade, a disputa foi acirrada, mas ganhou o grupo que representava a região do Cuyo.

“Devemos aproveitar o fato de ter todos esses territórios internacionais aqui para formar nossos jovens em relação ao mundo, a diversas culturas”, afirmou a colaboradora do governo Márcia Rollemberg, idealizadora do projeto.

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