Governo consolida diretrizes para as políticas públicas deste mandato e coloca o cidadão como ponto central de todas as ações

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30/08/2011 às 03:00, atualizado em 12/05/2016 às 17:55

Planejamento Estratégico

Governo consolida diretrizes para as políticas públicas deste mandato e coloca o cidadão como ponto central de todas as ações

Por

Victor Ribeiro, da Agência Brasília

O Governo do Distrito Federal realizou nesta terça-feira (30/8) a oficina de consolidação e a plenária final do Plano Estratégico para os quatro anos de governo. Esse Plano foi elaborado em consonância com os sete macrodesafios que serviram de base para o Plano Plurianual 2012-2015 (PPA) e, segundo o governador Agnelo Queiroz, vai representar uma quebra de paradigmas, ao colocar o cidadão no centro das políticas públicas.

“Brasília precisa se tornar um exemplo de civilidade para todo o país”, determinou o governador Agnelo Queiroz, com a frase que definiu a principal diretriz a ser seguida durante a elaboração do Planejamento Estratégico.

O governador fez o discurso que marcou o encerramento do ciclo de reuniões entre as diversas áreas do governo. “Estamos discutindo hoje a essência do que queremos fazer nos próximos anos, com o objetivo principal de fazer da nossa capital um exemplo de civilidade para todo o país. Para isso, é muito importante considerarmos que estas não são políticas isoladas de cada secretaria, mas verdadeiras políticas de governo”, avaliou Agnelo Queiroz.

Nos primeiros meses do governo, cada secretaria fez um diagnóstico de seus problemas e da capacidade que cada uma tinha para resolvê-los. Em junho, ocorreram as primeiras reuniões do Planejamento Estratégico, numa oficina que ocorreu durante dois dias. Em seguida, ocorreram sete oficinas, cada uma tratando de um dos macrodesafios,nas áreas de gestão, saúde, educação, justiça social, segurança, qualidade de vida e desenvolvimento econômico.

O secretário-adjunto de Governo, Gustavo Ponce de Leon, destaca a importância dessa oficina de consolidação. “Fechamos as oficinas de construção não só do Planejamento Estratégico, mas de um modelo de gestão estratégica. Na prática, é um acordo do governador com todo o secretariado para definir as estratégias centrais para cumprir os macrodesafios do Plano Plurianual”, explicou.

A Secretaria de Governo foi responsável pela coordenação do Planejamento Estratégico. Para o titular da pasta, Paulo Tadeu, “cabe o empenho de todos os secretários para que o planejamento saia do papel e funcione na prática”.

Os sete macrodesafios deverão ser cumpridos até o fim de 2014, em período coincidente ao do PPA. O objetivo é que as ações do governo alcancem todas as 33 Regiões Administrativas, com foco no desenvolvimento socioeconômico do Distrito Federal. O GDF vai buscar também firmar parcerias com os governos federal e do estado de Goiás para que as políticas públicas também cheguem à Região do Entorno, principalmente em questões relacionadas a segurança, saúde e transporte.

Quebra de paradigmas – Para o governador Agnelo Queiroz, somente com políticas públicas integradas será possível valorizar os cidadãos do e, consequentemente, o próprio DF. “Vamos romper um paradigma e mostrar que, para além da administração pública, existe vida na nossa capital. Seremos capazes de promovermos nosso desenvolvimento econômico integrado com o respeito ao meio ambiente e também à criança e ao idoso, gerando emprego e renda, e melhorando nossos serviços, o transporte público e, por fim, a qualidade de vida de toda a população”, declarou o governador.

Os sete macrodesafios – O PPA definiu sete macrodesafios – cada qual com seus objetivos estratégicos – que devem orientar todas as políticas públicas do governo:

– realizar uma gestão eficaz, transparente e participativa, com foco no cidadão;

– garantir à população um atendimento de saúde integral e humanizado;

– aumentar a qualidade de vida, promovendo mobilidade com qualidade; garantindo moradia digna, ordenamento territorial e o uso sustentável dos recursos naturais;

– propiciar uma educação pública gratuita, democrática e de qualidade social para todos;

– reduzir as desigualdades sociais, superar a extrema pobreza no Distrito Federal e Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno, garantindo renda, proporcionando acesso a serviços, gerando oportunidades de emprego e renda nas áreas rural e urbana;

– desenvolver a economia, com diversificação da base econômica, potencializando as vocações do DF;

– garantir Segurança Pública por meio do uso inteligente de recursos humanos e tecnológicos.

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