Pesquisa do Procon em papelarias mostra diferença de mais de 800% em itens pedidos pelas escolas. Listas trazem preços de 18 papelarias de todo o DF

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12/01/2012 às 03:00, atualizado em 12/05/2016 às 17:48

Economia no material escolar

Pesquisa do Procon em papelarias mostra diferença de mais de 800% em itens pedidos pelas escolas. Listas trazem preços de 18 papelarias de todo o DF

Por

    Renato Ferreira, da Agência Brasília

    O Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal (Procon-DF) divulgou nesta quinta-feira (12) pesquisa de preços nas papelarias do DF sobre listas de material escolar. A intenção é que os dados sirvam de orientação para os brasilienses na hora das compras. Nas 18 papelarias analisadas, houve diferença de mais de 800% no caso de alguns itens.

    Para evitar surpresas, a dica do Procon é pesquisar bastante. O preço de um caderno, por exemplo, pode variar de R$ 2,44 a R$ 8,70 (256%). Um material de pintura a dedo foi encontrado por R$ 1,37 em uma papelaria e por R$ 11,60 em outro estabelecimento, uma variação de 846% enquanto uma cola branca de 90g teve variação de 88%.

    A boa notícia para o consumidor é que, pelo menos pelos próximos 15 dias, as papelarias que participaram da pesquisa se comprometeram a não alterar o preço de nenhum produto. Todas assinaram um termo com o Procon em que consta a medida. Ou seja, se pesquisar bem, o consumidor pode pagar bem menos pelo material escolar dos filhos.

    As listas completas podem ser acessadas no site do Procon – www.procon.df.gov.br– ou no endereço eletrônico da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania do DF, www.sejus.df.gov.br .

    De acordo com o diretor-geral do Procon, Oswaldo Morais, a pesquisa pode permitir à população pagar um preço mais justo pelo material escolar. “É uma vitória para o consumidor. A sociedade brasiliense agora tem um instrumento para auxiliá-la neste tipo de compra”, afirmou.

    Ele lembrou, no entanto, que nem sempre um preço mais baixo representa a melhor opção de compra. “É preciso verificar também a qualidade e a vida útil do produto. O custo-benefício pode não ser o ideal e o barato acabar saindo caro”, disse.

    Segundo Morais, o fato de a pesquisa ter abrangido papelarias em 10 cidades do DF também será benéfico para os consumidores. “As pessoas terão a oportunidade de não precisar se deslocar para outra região se a pesquisa possuir informações sobre os preços cobrados em sua cidade”, explicou.

    Ao todo, 62 estabelecimentos foram convidados a participar da iniciativa. A maioria, no entanto, não concordou em congelar os preços por 15 dias e não faz parte das listas disponibilizadas pelo Procon a partir de hoje. As papelarias que enviaram as listas são de Brasília, Ceilândia, Gama, Guará, Planaltina, Recanto das Emas, São Sebastião, Sobradinho, Taguatinga e Vicente Pires.

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    Foto: Pedro Ventura