Troca da Bandeira Nacional

    Da Redação

    Neste primeiro domingo do mês de aniversário de Brasília, o Governo do Distrito Federal coordenou a solenidade de troca da bandeira brasileira na Praça dos Três Poderes, na Esplanada dos Ministérios. Pela primeira vez, a banda de música reuniu integrantes do Corpo de Bombeiros e da Policia Militar. A solenidade contou também com desfiles militares e com uma apresentação de mulheres do grupo cultural de Seu Teodoro, de Sobradinho.
     
    “Este é um momento importantíssimo, em que o GDF coordena a solenidade de troca da bandeira no mês do aniversário de Brasília. Queremos chamar a atenção para o fato de que a banda militar foi constituída, pela primeira vez, pelas duas corporações, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. Isso representa a integração de nossas forças”, frisou o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar.
     
    Durante a subida da nova bandeira, a banda tocou o Hino Nacional e, enquanto descia a outra, foi executado o Hino da Bandeira. Ambos cantados pelos oficiais, autoridades civis, soldados e turistas que acompanhavam a cerimônia.
     
    A substituição da bandeira na Esplanada dos Ministérios está prevista pela Lei 5.700, de 1° de setembro de 1971, em seu artigo 12. “A Bandeira Nacional estará permanentemente no topo de um mastro especial plantado na Praça dos Três Poderes de Brasília, no Distrito Federal, como símbolo perene da Pátria e sob a guarda do povo brasileiro”, determina a legislação.
     
    A substituição é feita em solenidade especial no primeiro domingo de cada mês, devendo o novo exemplar atingir a altura máxima do mastro antes que o antigo comece a ser arriado. A cada mês, a solenidade é coordenada por uma força militar.
     
    A bandeira brasileira da Praça dos Três Poderes tem 286 m² de superfície e fica a 100 metros do chão, em um mastro de estrutura cônica tubular com 24 tubos, terminando em um tubo único que a sustenta. O número de tubos é representativo da quantidade de estados que formavam o país na época da construção do mastro, início da década de 70.
     
    Ao final da solenidade, um grupo de mulheres dançou, acompanhada pelo ritmo tocado por homens e meninos que formam o Tambor de Crioula, peça folclórica do maranhense Teodoro Freire, que teve trabalho reconhecido como patrimônio imaterial do Distrito Federal.
     
    Também estiveram presentes à solenidade o chefe da Casa Militar do DF, tenente-coronel Rogério da Silva Leão, o comandante-geral da PM, coronel Sebastião Gouveia, e o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Gilberto Lopes da Silva.

    Foto: Brito