18/05/2012 às 21:17

Assistência a dependentes de drogas e álcool

Governador Agnelo Queiroz inaugura 13ª Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e outras Drogas

Por Cinara Lima, da Agência Brasília


. Foto: Roberto Barroso

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, inaugurou, nesta sexta-feira, o Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e outras Drogas (CAPS-ad) em Itapoã.

O GDF investiu R$ 50 mil na unidade que tem três consultórios, uma sala de repouso, cozinha e copa. Nela atuará uma equipe formada por três psicólogos, dois psiquiatras, um terapeuta ocupacional, um auxiliar de enfermagem, um assistente social e um assistente administrador. O centro poderá fazer 45 atendimentos por dia e funcionará somente de segunda a sexta-feira.

 “É uma estrutura que permite oferecer um tratamento digno com perspectivas de recuperação de dependentes químicos”, disse o governador na inauguração. Ele foi acompanhado da primeira-dama Ilza Queiroz e do secretário de Saúde, Rafael Barbosa.

Existem no Distrito Federal 13 centros de atenção psicossocial. Sete são destinados a tratar dependentes de álcool ou outras drogas, como o crack, e seis recebem pacientes com transtornos mentais. Entre estes, há um que atende somente crianças.  Todos oferecem apoio psiquiátrico e psicológico, além de promover atividades educacionais.

A meta do GDF é instituir 45 CAPS até 2015: 12 para dependentes de álcool e outras drogas, 12 para infância e o restante para transtornos mentais. A iniciativa faz parte do Plano Diretor de Saúde Mental, da Secretaria de Saúde, criado no começo de 2011.  “ Temos que avançar na construção desse modelo e acredito que até o final do nosso governo, em 2014, estaremos muito próximo da meta”, enfatizou Rafael Barbosa.

Veículos – Na mesma ocasião, o governador entregou 10 veículos que serão utilizados pelos CAPS que funcionam em Planaltina, Sobradinho, Paranoá, Itapoã, Guará, Taguatinga, Samambaia, Santa Maria e Ceilândia.

Convencimento – Para convencer dependentes a se submeterem ao tratamento especializado, a Secretaria de Saúde disponibiliza, por exemplo, consultórios de rua. “Equipes da secretaria vão em busca dos usuários e tentam, no convencimento, trazer essas pessoas para o tratamento”, explicou Barbosa.