28/05/2012 às 19:23

Plano de Habitação de Interesse Social

Duas centenas de pessoas acompanharam, no último sábado, a apresentação do diagnóstico que vai servir como subsídio para criação de estratégias sustentáveis de redução do déficit habitacional no DF

Por Da Redação, com informações da Sedhab

Cerca de 200 pessoas acompanharam, no sábado (26), a apresentação do Diagnóstico Preliminar do Plano Distrital de Habitação de Interesse Social (Plandhis), no auditório do Museu da República. O Plandhis tem por objetivo planejar a política habitacional do Distrito Federal com estratégias para reduzir, de forma ambientalmente sustentável, o déficit de aproximadamente 330 mil moradias. As ações serão focadas em três eixos: fornecimento, regularização e melhorias habitacionais.

O Governo do Distrito Federal, por meio do plano coordenado pela Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano (Sedhab) garantirá novas moradias à população por intermédio do programa Morar Bem, que têm por objetivo oferecer a oportunidade da casa própria para famílias de baixa renda. O programa especifica critérios para participação de interessados e organiza listas de candidatos que terão direito a adquirir unidades habitacionais a preços e condições acessíveis.

O financiamento das moradias disponibilizadas pelo GDF será realizado, em condições especiais, pelo convênio com o programa Minha Casa, Minha Vida do governo federal.

A regularização de áreas e imóveis é tratada de forma prioritária pelo programa Regularizou, É Seu! Nessa iniciativa do GDF, estão previstas ações para legalizar cidades, áreas dentro das cidades, terrenos de templos religiosos e entidades de assistência social no Distrito Federal.

Melhorias
– Com o Plandhis, o governo pretende ainda atender às famílias que possuem moradias consideradas deficientes, como casas sem banheiros internos ou que não comportam um número suficiente de quartos.

“Nós entendemos que a necessidade habitacional vai além de atender àqueles que não têm onde morar. A qualidade da moradia e a regularização fundiária também são necessidades habitacionais”, pontuou o diretor de Planejamento Urbano da Sedhab, Paulo Valério.

Plandhis
– A elaboração do plano é uma exigência do governo federal, já que o GDF aderiu ao Sistema Nacional de Habitação, que garante acesso aos recursos do Programa Minha Casa, Minha Vida, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade e do PAC do Saneamento.

Sem a elaboração do Plandhis, o Distrito Federal não poderá acessar os recursos dos programas federais. Para isto, a unidade da federação precisa ter um fundo de habitação de interesse social; um conselho gestor e um plano de habitação de interesse social, previsto para ser concluído no fim de agosto deste ano, que terá como resultado um projeto de lei, a ser encaminhado à Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Três etapas
– A elaboração do Plandhis foi dividida em três etapas. A primeira, já concluída, ocorreu durante a Conferência das Cidades e tratou da elaboração das propostas e eleição dos membros da sociedade civil para compor o Conselho Gestor do Fundo Distrital de Habitação de Interesse Social (Fundhis), empossado em 27 de março desse ano.

A segunda etapa, concluída neste sábado, foi a apresentação aos delegados do diagnóstico atual da habitação de interesse social no DF. A contribuição da população nesta etapa se encerra no próximo dia 1º. As colaborações podem ser enviadas para o e-mail diagnosticopreliminar@sedhab.df.gov.br. Para subsidiar a participação popular, o diagnóstico preliminar está disponível no site http://www.sedhab.df.gov.br, link Plandhis.

Já a apresentação do prognóstico corresponde à terceira fase, em que serão apresentadas à população as estratégias relacionadas à política de habitação de interesse social. Vencidos estes passos, é elaborada minuta de projeto de lei a ser enviada para aprovação da Câmara Legislativa. Todas as etapas devem ser aprovadas pelo Conselho Gestor do Fundhis.