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Abaixo listamos as Secretarias, Órgãos e Entidades vinculados ao Governo do Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
Na lista abaixo são listadas todas as Administrações Regionais que compõe o Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
01/06/2012 às 11:57, atualizado em 12/05/2016 às 17:55
Assessoria Internacional incentiva órgãos do GDF a participarem de programa federal de cooperação entre países em desenvolvimento
Instituições do GDF podem servir de exemplo para outros países por meio do Programa de Cooperação Técnica Internacional Descentralizada Sul-Sul. O governo federal financiará projetos de até 200 mil dólares para que o Brasil apresente a outros países em desenvolvimento boas práticas em áreas estratégicas. A Assessoria Internacional, da Governadoria do DF, quer estimular a participação dos órgãos do governo distrital que têm iniciativas de excelência. As Inscrições estão abertas até 31 de agosto. O edital prevê que a duração dos projetos seja de um ano e que as iniciativas sejam vinculadas a estados e municípios.
A assessoria aposta em projetos desenvolvidos no GDF e que já são reconhecidos internacionalmente, especialmente nas áreas de agricultura familiar, agricultura sustentável, extensão rural, segurança alimentar, meio ambiente, manejo de recursos hídricos e educação. “No GDF, temos sido muito acionados de forma praticamente contínua nas áreas rurais. Nesse sentido, a Emater (Empresa de Extensão Rural do Distrito Federal) tem sido nossa principal demanda”, destacou a chefe da assessoria, Flávia Malkine.
Só em 2011, a Emater firmou cinco acordos de cooperação com países em desenvolvimento – Angola, Tanzânia, República Dominicana, Senegal e Suriname – e recebeu 16 comitivas internacionais para visitas a projetos de extensão rural. Para 2012, há 10 acordos em fase de análise.
Desde janeiro de 2011, a Assessoria de Assuntos Internacionais registrou 69 visitas de comitivas de mais de 40 países. “A cooperação entre países em desenvolvimento é uma tendência e o GDF compreende o valor de se abrir a essas cooperações, pois podem apresentar maior oportunidade de trocas”, reforçou Flávia Malkine. “Além de gerar conhecimento, ao aportar essa troca, criamos de forma natural oportunidades de negócios e de acordos bilaterais com esses países.”
As instituições do GDF podem acionar a assessoria em caso de dúvidas técnicas em relação ao objeto do programa, além de verificar se a abordagem do projeto se enquadra nas exigências do edital. “O mais importante é sensibilizar potenciais participantes para a oportunidade de conseguir esta verba”, destaca Flávia Malkine. “Parcerias como esta sempre beneficiam os dois lados envolvidos.”
Pioneirismo – Esta é a primeira vez que o governo federal apoia estados e municípios a estabelecerem relações bilaterais. “Este tipo de ação do governo visa a incentivar a relação internacional em sintonia com a Política Externa Brasileira, por meio da Cooperação Sul-Sul e, dentro dela, com prioridade para o Mercosul [Mercado Comum do Sul]”, explica a coordenadora da Área Internacional da Subchefia de Assuntos Federativos do governo federal, Paula Ravanelli. “O Brasil está muito acostumado a receber cooperação de países europeus. Este programa propõe uma atitude diferente: estamos oferecendo cooperação a países em desenvolvimento. A posição do Brasil internacionalmente mudou. Não somos somente receptores, mas doadores de tecnologia e de conhecimento.”
A Cooperação Sul-Sul trata, basicamente, de atividades relacionadas a países da América Latina, Caribe, África, alguns da Ásia e do Brics (Brasil, Rússia, Índia e China).
Entre as boas práticas do GDF, Paula Ravanelli destaca a estrutura das administrações regionais. “A estrutura descentralizada que prevê a participação social, por meio de conselhos, é um exemplo de gestão que pode ser trocado com outras capitais com a mesma estrutura do DF”, declara. “As administrações regionais fazem as vezes de um governo regional e local.”
Histórico – O governo federal lançou, em fevereiro deste ano, o Programa de Cooperação Técnica Internacional Descentralizada Sul-Sul com o objetivo de aproveitar o potencial estratégico do Brasil e articular ações internacionais sintonizadas com a política externa do país. As inscrições podem ser feitas em duas etapas: a primeira chamada será realizada em 29 de junho e a segunda, em 31 de agosto.
Projetos inscritos na primeira chamada, que estiverem de acordo com o edital, poderão ser reescritos a partir de sugestões da comissão julgadora. Quem se inscrever somente na segunda etapa não poderá corrigir o projeto.
As áreas estratégicas para os projetos compartilhados são: saúde, educação, segurança cidadã, governança local, desenvolvimento territorial sustentável, agricultura sustentável, segurança alimentar, restauro e conservação do patrimônio, esporte e lazer, inovação tecnológica e desenvolvimento científico, formação profissional, turismo sustentável, meio ambiente e mudanças climáticas, cultura e fortalecimento de competências para o alcance dos Objetivos do Milênio – definidos pela ONU em 2008.
Serviço:
Programa de Cooperação Internacional Descentralizada Sul-Sul
http://www4.planalto.gov.br/saf-projetos
Confira entrevista com a chefe da Assessoria Internacional, Flávia Malkine: Qual é o papel da assessoria no âmbito do GDF? De que forma a assessoria capta demandas internacionais? E como podemos exportar as iniciativas do governo que estão dando certo? Como a Assessoria Internacional se articula dentro do GDF?
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