25/07/2012 às 20:57, atualizado em 17/05/2016 às 14:37

GDF quer desenvolvimento sustentável com inovação científica

Governador Agnelo Queiroz e comitiva fizeram visita técnica à fábrica de equipamentos de medicina de alta complexidade na Alemanha. Atividade industrial local é integrada à produção de conhecimento acadêmico

Por Secretaria de Comunicação Social


. Foto: Roberto Barroso

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e a comitiva que o acompanha em missão internacional estiveram hoje no complexo industrial da Siemens, na cidade de Erlangen (Alemanha). A multinacional é a maior empresa de engenharia elétrica e eletrônica no Brasil e ainda não possui instalações no Distrito Federal. Durante a visita, os brasilienses se empenharam em demonstrar aos possíveis investidores que é economicamente viável abrir uma indústria como essa em nosso território.

A fábrica de Erlangen fica a duas horas de Munique e é especializada em equipamentos de healthcare, usados na realização de exames, diagnósticos, tratamentos e prevenção de doenças. Entre os equipamentos que saem de lá estão aparelhos de alta complexidade como tomógrafos e máquinas de ressonância magnética. O modelo de negócio praticado em Erlangen aproxima o setor industrial da comunidade universitária, por meio de cooperação técnica e incentivos a pesquisas, inovação tecnológica e produção de conhecimento.

“A diretriz de desenvolvimento econômico que queremos para Brasília se identifica com o conceito de produção de empresas como a Siemens: com investimentos na atividade acadêmica e preocupadas com a sustentabilidade”, destacou o governador Agnelo Queiroz.

A delegação brasiliense foi recepcionada por executivos da sede da empresa e também da divisão brasileira. De acordo com eles, há 11 mil funcionários empregados em suas 14 fábricas no Brasil.

Nesta quinta-feira (26), a comitiva liderada pelo governador Agnelo Queiroz chega à Itália, onde fará outra visita técnica, para conhecer a fábrica que produz um dos principais componentes para a cobertura do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha (os cabos de sustentação). À noite o grupo retorna ao Brasil.