GDF entrega duas novas escadas rolantes na Rodoviária do Plano Piloto

O Governo do Distrito Federal entregou nesta sexta-feira (3) as duas primeiras escadas rolantes da Rodoviária do Plano Piloto. A substituição total das escadas e elevadores beneficiará os 600 mil usuários diários da rodoviária e facilitará a acessibilidade de pessoas com deficiência e dificuldade de locomoção.

“É um grande suporte ao sistema de transporte coletivo da rodoviária. O funcionamento da nova estrutura levará mais cidadania às pessoas, além de reduzir o risco de acidentes”, considera Aldi Roldão, da Subsecretaria de Infraestrutura, da Secretaria de Transportes, responsável pela obra.

Segundo Roldão, as antigas escadas consumiam grande quantidade de energia elétrica por funcionarem sempre com a mesma potência. “A nova aparelhagem diminui a velocidade quando percebe que não há um número grande de pessoas. Tudo isso é monitorado por um sistema computadorizado de controle de consumo de energia”, explica Roldão. O novo sistema tem capacidade para armazenar 1.690 informações cumulativas de qualquer dano que a escada apresente.

O GDF investirá R$ 4,5 milhões na substituição total dos elevadores e escadas rolantes. A reforma inclui a modernização e a manutenção dos equipamentos por um período de dois anos após a conclusão dos serviços. A estimativa é de que todo o trabalho fique pronto no primeiro trimestre de 2013.

Usuários – Moradora do Paranoá, Maria Abadia Queiroz tem problemas nas pernas e utiliza uma bengala para ajudar sua locomoção. Para ela, a reforma das escadas significará mais do que comodidade. “Faz muito tempo que eu não vou à plataforma superior. Agora, poderei acessar todos os lugares da rodoviária sem medo de cair da escada normal”, comemora.

A aposentada Lourdes Gomes da Silva, que sempre utiliza a rodoviária quando visita a mãe, em Formosa, também está satisfeita com a troca dos equipamentos. “Eu sempre passo aqui com a mala pesada. Com a instalação das novas escadas, eu não preciso carregar peso”, comenta.

O garçom Antonio Ferreira, 40 anos, vê a iniciativa como uma necessidade. “Acho que as pessoas com deficiência, mulheres grávidas e idosos serão os mais beneficiados”, observa. Já o engenheiro aposentado Antônio Bernardo dos Santos, 85 anos, analisa tecnicamente a ação. “Eu já construí muitos prédios em Brasília e percebo que escadas rolantes são mais do que conforto: são parte da necessidade básica de qualquer estrutura desse porte.”