05/09/2012 às 13:16

Edital do novo aterro sanitário sairá em 60 dias

Nele estarão definidos os critérios para a construção do local e a disposição correta dos resíduos sólidos

Por Adasa

O Diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa), Vinicius Benevides, assinou contrato com a empresa Geotec para fornecer apoio técnico à equipe da Superintendência de Resíduos Sólidos (SRS) na elaboração do termo de referência para construção e operação do aterro sanitário de Samambaia, que substituirá o lixão da Estrutural. O edital será publicado nos próximos 60 dias, definindo os critérios para a construção do novo aterro sanitário, que garantirá a disposição correta dos resíduos sólidos do DF.

Regulador e fiscalizador dos serviços relacionados à coleta, destinação e tratamento dos resíduos sólidos do DF, a Adasa tem participado ativamente das discussões sobre a construção do aterro de Samambaia. A agência está envolvida em estudos para aumentar a vida útil dos aterros sanitários, estruturação de ações para garantir a implantação do novo aterro, coleta seletiva e a reciclagem do lixo, com a participação das cooperativas dos catadores de material reciclável.

Durante a reunião, foram definidos os procedimentos técnicos que envolvem custos de implantação do novo aterro, situação geológica do terreno, mantas de proteção de impermeabilização e outras características técnicas. Caberá à Companhia de Abastecimento Ambiental do DF (Caesb) a construção da estação de pré-tratamento de chorume e à Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), providenciar as edificações, cercas, barreira vegetal e as vias de acesso. Ficará a cargo do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) a licitação para a construção e operação da área de aterro.

Todos os órgãos envolvidos trabalham com a expectativa de receber o primeiro caminhão de resíduos em setembro de 2013, ocasião em que será desativado o lixão da Cidade Estrutural. No local, será construído o “Complexo Eco Empresarial da Estrutural”, que vai abrigar indústrias com atividades relacionadas ao aproveitamento de resíduos, gerando renda e trabalho para as pessoas que já vivem do lixo.