22/11/2012 às 19:55

Mutirão reúne 100 mulheres na Vila Dnocs

Primeira-dama do DF, Ilza Queiroz, participou do encontro que promoveu troca de conhecimentos e informações sobre as formas de violência contra a mulher

Por Marôa Pozzebom, da Secom


. Foto: Pedro Ventura

Nesta quarta-feira (20), a primeira-dama do DF, Ilza Queiroz, e a secretária da Mulher, Olgamir Amancia, participaram de mais um “Mutirão de Informação, Formação e Cidadania”. O encontro, dessa vez, ocorreu na Vila Dnocs, em Sobradinho, e reuniu cerca de 100 mulheres.

Durante o encontro, a primeira-dama ouviu as histórias de algumas participantes. “A maioria acha normal que, em um relacionamento, sempre fique claro que quem manda na relação é o homem. Mas poucos sabem que cercear o direito de ir e vir da mulher, controlar sua vida financeira e subvalorizar a sua imagem são crimes e devem ser tratados com o rigor que a lei exige. Além disso, o papel de influência que a mulher exerce sobre a família é indiscutível. Se ela está no caminho certo, tudo funciona maravilhosamente bem”, ressaltou Ilza Queiroz. Ela também aconselhou as mulheres a permanecerem firmes na caminhada das mudanças em busca da igualdade de gêneros.

Por meio do projeto, da Secretaria da Mulher, o GDF promove o diálogo entre as comunidades. Além disso, o mutirão tem como alvos a difusão de informações sobre a Lei Maria da Penha e o apoio às políticas públicas que beneficiam as mulheres do Distrito Federal. Essa edição do mutirão contou com palestras sobre temas como a igualdade de gênero, as várias formas de violência contra a mulher e os serviços especializados para atendimento das vítimas. Assuntos como sexualidade, machismo e patriarcalismo também estiveram na pauta dos debates.

A secretária da Mulher, Olgamir Amancia, destaca que o importante é levar o conhecimento a todas as mulheres do DF, inclusive às de regiões mais isoladas dos centros urbanos. “Os mutirões funcionam como instrumentos de divulgação das políticas públicas e de apoio à mobilização comunitária”, explicou. “O homem precisa entender que respeitar a esposa é respeitar o lar e a família. A mulher pode e deve denunciar maus-tratos. Só assim ela intimida o homem e evita exemplo negativo para os filhos”, destacou a dona de casa Maria Damiana, 55 anos, que participou da dinâmica “As mulheres dão as cartas”. O evento ocorreu na Igreja Nossa Senhora Aparecida.